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sexta-feira, 13 de março de 2009

Passagem por esta vida!


Quando se é jovem, não temos ideia da luta que é a vida, dos desgostos que vão aparecer, dos sacrifícios que temos de fazer.
Mas, uma coisa é certa: não existe nada, que se compare ao amor de mãe, à felicidade que os filhos nos dão, é como uma parte de nós , vivesse fora do nosso corpo.

Hoje, na casa dos sessenta anos, acredito que devemos dizer aos nossos filhos que a maternidade e a paternidade significam muitos sacrifícios, preocupações e até lágrimas (umas de alegria, outras de tristeza),como aquelas que derramamos quando um filho sai de casa para prosseguir a sua própria vida e, aquelas quando sentimos a alegria de sermos avós...
Ser avó é um presente de Deus, para nos adoçar a velhice, para nos fazer esquecer as limitações que vêm com a idade e, por vezes mais cedo do que esperávamos.

Hoje, sonho em poder ver os meus netos crescer, e, sempre que possível estar junto deles, para contar-lhes histórias , e mostrar-lhes as coisas boas do mundo, nunca tentando substituir os pais na educação ou até cair no erro de permitir abusos.

Peço a Deus que me dê o tempo de vida necessário para isto, e para poder sorrir e pensar que valeu a pena a «Passagem por esta vida».
E, foi a pensar neles que decidi frequentar aulas de informática, só possíveis pela gentileza da Câmara Municipal na cedência de um espaço para tal e, pela generosidade do professor Afonso Faria.

As crianças cedo começam a dominar as novas tecnologias e, se os avós não puderem acompanhar, eles pensarão «como conseguem eles viver sem a Internet»?

Por tudo isto é bom ser avó.


Fernanda (Sobral-Biblioteca)

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