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Arruda dos Vinhos |
Um
advogado
minhoto,
de
apelido
Vieira
Lisboa,
candidato
a
deputado,
ficou
por
Lisboa,
e
comprou
uma
quinta
no
casal
da
Murzinheira,
em
Arranhó.
Era
também
procurador
de
uma
senhora
lisboeta,
proprietária
da
Quinta
Monfalim,
no
Sobral.
Nas
horas
vagas,
o
nosso
homem
entretinha-se
com
as
criadas
da
quinta
da
Murzinheira
e,
de
uma
dessas
relações,
nasceram
duas
meninas:
à
mais
velha,
nascida
em
25
de
Dezembro
de
1892,
foi
dado
o
nome
de
Irene.
E
um
belo
dia,
teria
Irene
uns
quatro
anos,
o
pai
pega
nas
duas
irmãs
e
leva-as
para
Monfalim,
onde
são
criadas
sob
a
orientação
dele
e
da
proprietária
da
quinta.
É
baptizada
aos
6
anos
de
idade,
com
o
nome
de
Irene
do
Céu,
sem
apelido
de
pai
nem
mãe,
sendo
sua
madrinha
a
dona
da
quinta.…As
duas
irmãs
nunca
mais
viram
a
mãe,
que
viveu
quase
enclausurada
na
Murzinheira.
E
foram,
na
prática,
impedidas
de
voltar
a
pisar
o
Concelho
de
Arruda.
Para
irem
para
Lisboa,
por
exemplo
para
a
(e
da)
casa
da
madrinha
onde
passou
a
viver,
iam
tomar
o
comboio
à
Linha
do
Oeste,
andando
para
trás,
para
não
atravessarem
Arruda!...
Irene
do
Céu
estudou
em
Lisboa,
em
colégios
e
conventos,
e
passava
as
férias
em
Monfalim.
Em
“Começa
uma
vida”
escreve
assim:
“A
quinta,
para
as
minhas
vistas
de
criança,
parecia-me
uma
coisa
de
grande
beleza
e
importância.
Creio
que
me
dava
vaidade
ver
o
meu
pai
pagar
aos
homens
de
trabalho
… Um
homem
só,
a
distribuir
tanto
dinheiro”.
Nunca
foi
perfilhada.
Tirou
o
curso
de
professora
primária,
especializou-se
em
pedagogia,
foi
inspectora
e
introduziu
novos
métodos
no
ensino
pré-primário
e
primário.
Atravessou
uma
fase
conturbada
da
vida
nacional:
implantação
da
República,
1ª
e
2ª
Grandes
Guerras,
advento
e
afirmação
do
salazarismo.
Com
o
fascismo
foi
quase
obrigada
a
retirar-se
do
ensino:
reformou-se
aos
48
anos,
em
1940
e
faleceu
em
1958.
Mas
deixou
uma
obra
pedagógica
importante,
com
mais
de
uma
dezena
de
estudos
e
livros
publicados,
alguns
com
o
pseudónimo
de
Manuel
Soares.
O
Instituto
Irene
Lisboa
é,
hoje,
uma
associação
profissional
de
docentes
de
âmbito
nacional,
que
consagra
e
pretende
prosseguir
a
obra
da
precursora.
Colaborou
activamente
nas
duas
mais
importantes
Revistas
nacionais
da
época:
a
Presença
e
a
Seara
Nova.
Deixou
uma
obra
literária
vasta,
em
prosa
e
verso,
creio
que
18
livros,
sendo
que
alguns,
mais
os
de
poesia,
assinados
com
o
pseudónimo
de
João
Falco.
Naqueles
tempos,
uma
mulher
a
escrever,
e
especialmente
a
escrever
o
que
e
como
ela
escrevia,
ainda
levantava
“engulhos”.
(Se
me
é
permitido
um
“testemunho”,
direi
que
nos
últimos
dias
já
li
três
livros
dela
e
estou
deliciado,
vou
continuar).
Irene
Lisboa
privou
e
foi
admirada
por
todos
os
grandes
escritores
portugueses
seus
contemporâneos:
António
Botto,
Fernando
Pessoa,
José
Régio,
Miguel
Torga,
Almada
Negreiros,
Matilde
Rosa
Araújo,
e
muitos
mais.
Na
contracapa
do
seu
livro
O
Pouco
e
o
Muito,
vem
um
excerto
de
um
texto
de
José
Régio,
de
1955,
comentando
um
outro
livro
dela,
de
prosa,
chamado
“Uma
mão
cheia
de
nada
e
outra
de
coisa
nenhuma”,
do
qual
copio
:
”… um
dos
livros
mais
poéticos
que
me
tem
sido
dado
ler
(…)
um
livro
que
nem
precisa
de
ser
de
versos
para
ser
tão
verdadeiramente
poético…”
Não
tenho,
agora,
espaço
para
mais.
O
Museu
Irene
Lisboa,
em
Arranhó,
é
visita
obrigatória.
E,
na
net,
encontra
mais,
muito
mais,
coisas
lindas,
sobre
Irene
Lisboa.
Para
aguçar
o
apetite,
deixo
estes
três
links:
http://falcaodejade.blogspot.pt/2010/05/lembrar-poesias-de-irene-lisboajoao.html;
http://irenelisboa.blogspot.pt/
E
mais
estes
dois
de
vídeos
com
poemas
declamados
por
Carmen
Dolores:
E
não
posso
terminar
sem
transcrever
uns
versos
de
um
poema
dela:
“Se
eu
pudesse
(…)
/havia
de
escrever
rijamente/cada
palavra
seca,
irressoante,
sem
música./
Como
um
gesto,
uma
pancada
brusca
e
sóbria/
(…)
Gostava
de
atirar
palavras/rápidas,
secas
e
bárbaras,
pedradas!/Sentidos
próprios
em
tudo.”
– Em
“Outono
havias
de
vir”.
José
Auzendo
Acabo de ler estes dados sobre Irene Lisboa, que conheço como poetisa há muito tempo, mas nunca imaginei que fosse uma pessoa que tenha vivido na região do Sobral/Arruda.
ResponderEliminarGostei de conhecer a sua vida, de um modo geral. Assim que puder visitarei o museu em Arranhó.
Este texto veio enriquecer o meu conhecimento, foi muito bom ter lido e agradeço por ter divulgado.
Um abraço
Joaquim Sustelo
Pois é verdade, ficamos todos enriquecidos com os textos do Sr. Ausendo. Só nos podemos orgulhar e dar os parabéns pelo seu empenho e dedicação assim como ao Pr. Afonso.
ResponderEliminarAdelaide
Comovi-me, não sei porquê, ou talvez saiba, ao ler no texto o excerto do poema, que é lindo e nunca tinha lido. Senti-o tão profundamente, só podia ter sido escrito por uma pessoa sofrida como foi Irene Lisboa.
ResponderEliminarEm toda a minha vida já li, como é natural, muitos livros; uns agradam-me mais, outros menos e de outros até gosto muito, mas tenho gravados na minha memória dois livros, e posso dizer que quase os decorei, tal foi a intensidade com que os li. Um é “Esteiros”, de Soeiro Pereira Gomes e outro “Com uma mão cheia de nada….e outra de coisa nenhuma”, de Irene Lisboa.
Irene Lisboa não escreve; descreve como nunca ninguém o fez a nossa região e, sabendo-a tão perto, na Quinta de Monfalim, para mim ela é minha, e a minha ternura é tão grande que falar dela me enche o coração de emoções que me abalam o espírito: o carinho, a solidariedade, porque não amizade e, até, um sentimento que não sei explicar, um desejo de se modificar a história, e vê-la uma menina com uma infância feliz.
Teriam por acaso os seus livros a mesma força, se a vida lhe tivesse sido menos madrasta?
Pelo que sinto em relação a esta escritora, lhe agradeço sinceramente, professor Auzendo, sem qualquer espécie de obrigatoriedade ou de fingimento, por nos ter trazido tão bem narrada a “minha Irene”… Obrigada
Maria Alexandrina
Como já tenho dito várias vezes, é reconfortante ver que há sempre alguma coisa de enriquecedor que podemos dar... a quem quer (ou pode!) "enriquecer-se". Estes três comentários são disso exemplo cabal e, quando assim é, qualquer que tenha sido o esforço, ele fica recompensado. Obrigado pelo alento.
ResponderEliminarE, já agora, aí vão duas surpresas.
Talvez no próximo dia 3, sairá um outro texto, esse de uma jovem não sobralense nossa contemporânea, que nos irá maravilhar com a sua admiração por Irene Lisboa.
Escrever é sempre complicado...O texto que escrevi já ficou longo e eu ainda tinha tanto para dizer e mostrar. A "pedido" da Alexandrina, vou transcrever agora toda a 1ª estrofe do poema "Escrever", de que só copiei um excerto: merece-o a Alexandrina, merece-o Irene Lisboa, precisa dele (ainda) a sociedade que somos:
“Se eu pudesse havia de transformar as palavras em clava (1)
Havia de escrever rijamente,
Cada palavra seca, irressonante, sem música.
Como um gesto, uma pancada brusca e sóbria.
Para quê todo este artifício
Da composição sintáctica e métrica?
Para quê o arredondado linguístico?
Gostava de atirar palavras.
Rápidas, secas e bárbaras, pedradas!
Sentidos próprios em tudo.
Amo? Amo ou não amo?
Ou sim ou não.
E com isto continuando.”
(1) Antiga arma ofensiva, composta de um pau com uma pedra agarrada…para atacar…Esta nota é minha. A pontuação do poema é ... de Irene Lisboa.
José Auzendo
Boa noite Prof.Auzendo
ResponderEliminarLi o seu texto sobre Irene Lisboa de cuja vida nada conhecia, a não ser o nome.
Obrigada por nos trazer ao conhecimento a vida e obra de uma das muitas pessoas que deveriam ser destacadas e recordadas na nossa sociedade por méritos próprios, mas que por vezes incomodam, e a sua obra fica sempre esquecida no "fundo de uma gaveta". Pode ser que algum dia "alguém" desperte e consiga finalmente fazer justiça.
Irene Lisboa foi na verdade, segundo relato do seu texto, uma ENORME MULHER. Mas o preconceito e a sociedade de então negaram-lhe os direitos a ser perfilhada. E ainda por cima afastada da mãe ... É triste que a sociedade de então tenha sido tão cruel, tendo chegado ao extremo de roubar o amor de mãe a uma criança. É fértil em "apontar o dedo" aos outros! Pena é que não analise primeiro os seus actos, pois por vezes de certo que cairia de vergonha de si própria ...
A obra desta Mulher é na realidade digna de relevo.
Obrigada por tê-la dado a conhecer, pois de certo que haverá MUITA GENTE que nem sequer conhecia a existência do seu nome.
Um abraço
Lourdes.
Auzendo, como sabe há muito tempo que a Irene Lisboa é para mim, desde a minha juventude, a minha companheira de cabeceira, a minha confidente, a minha força, parecia-me que havia um elo entre mim ela, eu pensava e sentia e ela escrevia.
ResponderEliminarForam muitas as livrarias que percorri para encontrar os livros dela que possuo, muitas não conheciam nem o nome. Agora, estou satisfeita por ver que está a ser mais conhecida, por o nosso povo começar a ler mais. Também não admira, há 60 anos não havia tanta informação, e muito menos gente sabia ler.
Um abraço
Lisete
Comecei o meu texto dizendo que só no Sobral conheci Irene Lisboa e aqui soube que era uma pessoa "muito querida das gentes mais idosas" da terra. Era a D. Lisete que estava "por trás" desta frase. Os livros fotografados no texto são todos dela, edições originais e um pelo menos - Apontamentos - mais velho que eu, conservado numa capa de plástico. E sempre a D. Lisete me falava e fala de Irene Lisboa. Já sabia, e aqui testemunho, que a D. Lisete leu todos os livros dela...
ResponderEliminarE sim, Lourdes Henriques, Irene Lisboa "enganou-se" no tempo em decidiu viver. A sociedade em que ela cresceu, desde logo a sociedade que lhe criou e deu o Pai que lhe calhou...,não era a sociedade que ela merecia.
E hoje como é? Bem, hoje, devo fazer justiça, a vida e a obra de Irene Lisboa está sendo ressuscitada nos meios literários deste país graças ao empenho da Prof. Doutora Paula Morão e da Editorial Presença. E...é lida? Compreendida?
Auzendo
Desde pequena que ouço falar em Irene Lisboa, principalmente relacionado com o antigo Externato de Arruda que honrava o seu nome. Com o passar dos anos despertou-me curiosidade e fiquei a saber algumas coisas da sua vida, no entanto não sabia que a sua obra publicada era tão vasta, apenas das marcas que deixou no ensino e as modificações que permitiu.
ResponderEliminarA vossa 'paixão' e alegria visível nos comentários irão levar-me a rebuscar nas estantes do meu pai, que ou muito me engano ou me trarão a bela surpresa de ter livros dela com que eu possa também deliciar-me.
Obrigada
Hortense Bogalho
Força, Hortense. Vai encontrar um Portugal que, provavelmente, nem sonhava ter existido. Espero que seja bem sucedida na busca e que o "exemplo" dos seus propósitos se multiplique.
EliminarAuzendo
Lisete
ResponderEliminarComo eu compreendi bem o teu comentário e o teu gosto pela escritora, poeta e pedagoga que foi Irene Lisboa.
Também tenho e já li muitos escritos dela,mas tu bates-me o record
porque desconhecia grande parte da sua obra.
Realmente não escolhemos os pais e muitos foram muito padrastos.
Sabemos ambas do que falamos.
Um abraço amigo. Manuela
Manuela, Manuelas há muitas, mas penso não estar enganada sobre quem és, pelos “pais e padrastos”. Infelizmente, ou felizmente, sei lá, nunca pronunciei essa palavra – Pai - a que toda a criança tem direito de chamar. Podes crer que as crianças sofrem muito e, naquela época, era muito mais difícil, hoje já não é assim, felizmente.
EliminarNa vida há os culpados, e são esses que subjugam os inocentes, mas o mal disto tudo é o vil metal que não dá felicidade a ninguém. Não me regozijo com a infelicidade de alguém, acredita...Eu consegui dar a volta e hoje sou feliz.
Recebi hoje um abraço cheio de lágrimas de alguém de que gosto muito e tu também. O outro, o teu abraço amigo, também o agradeço e retribuo. Acredito que me compreendes.
Lisete
Que boa surpresa este espaço que desconhecia. Que bom saber de tantos que admiram a "nossa" Irene. Estupenda esta divulgação da poetisa e escritora. Devemos-lhe isso.
ResponderEliminarQuero apenas rectificar que os restos mortais de Irene Lisboa estão no cemitério de Arruda dos Vinhos e não de Arranhó.
Um abraço de admiração pelo vosso trabalho.
O comentário supra é da autoria de Catarina Gaspar, a poetisa, declamadora e admiradora de Irene Lisboa, que já a seguir nos presenteará com uma maravilha de texto dedicado a Irene Lisboa.
EliminarAproveito para agradecer a correcção quanto ao cemitério: fui "levado" pelo Museu, pela Quinta...Sei que o meu texto tem falhas e lacunas, muitas lacunas e, se algo peço à Catarina é que corrija umas e supra outras sem receio.
Auzendo
Vou permitir-me voltar um pouco atrás, pois como vimos Irene Lisboa não está “só” na sua infelicidade familiar. Tem a Lourdes Henriques toda a razão ao dizer que “é triste que a sociedade de então tenha sido tão cruel (… a ponto) de roubar o amor de mãe a uma criança”. E eu avancei criticando “ a sociedade que lhe criou o pai que lhe calhou”.
ResponderEliminarMas que vemos nós? Que a D. Lisete, nascida 40 anos depois de Irene, teve a mesma sorte ou pior: à Irene, o pai ainda a acompanhou e “pagou” os estudos. A D. Lisete cruzava-se frequentemente com o homem que lhe diziam ser seu pai, e nem isso podia dizer-lhe, nem ele alguma vez a viu como filha.
Duas décadas depois, o meu pai (o meu mesmo), abandonou quatro filhos, dos quais o mais velho, eu, tinha 5 anos, e nunca mais apareceu, ou contribuiu para o sustento da família, que ele deixou sem meios de subsistência…
E ontem … uma mãe, parece até que com formação académica, matou dois filhos para que eles não fossem viver com o pai… Bem, Irene Lisboa, tu bem lutaste para que a mentalidade das pessoas se alterasse, mas, na verdade, tudo vem piorando, a sociedade está cada vez mais cruel.
José Auzendo
Curioso, e apaixonado pela genealogia, li com muito interesse a agrado este artigo. Permita-me que lhe pergunte se conhece o nome dessa irmã mais nova de Irene Lisboa, e "ouro sobre azul", o de sua mãe.
ResponderEliminarCordiais cumprimentos
Luís Faria de Sousa
Sr. Luís Faria embora não sinta, que deva ser eu a responder-lhe, custa-me verificar que ninguém o fez, como colaboradora deste blogue e amiga do autor do texto,acho que ao seu pedido deve-se uma resposta, por isso vou fazer-lhe uma promessa... não sei os nomes das senhoras em causa, embora tenha convivido com familiares do lado materno da autora e sendo também uma apaixonada pela sua escrita, vou então prometer-lhe que vou investigar e assim que o possa elucidar, voltarei para satisfazer a sua curiosidade.
ResponderEliminarMaria Alexandrina-lhe
Senhor Luís Faria o prometido é devido, e aqui estou eu a cumprir a promessa.
ResponderEliminarInvestiguei, pedi ajuda, mas não me foi possível saber o nome da mãe da escritora Irene Lisboa, seria possivelmente Maria, com qualquer outro nome, o que era vulgar na época,aqui na nossa região, porém com a irmã já tive mais sorte e sei que se chamava Rita.
Fiz todos os possíveis e impossíveis,tenho pena de não saber mais.
Despeço-me com os meus cumprimentos
Maria Alexandrina
Em tempos respondi às suas mensagens, desculpando-me por só então o fazer por só então as ter lido. Estranho que essa minha resposta não tenha "aparecido" publicada. Fico a aguardar, renovando os meus agradecimentos pela sua amabilidade e reforçando que Rita do Céu foi minha tia-avó (pelo casamento). Com os meus melhores cumprimentos. Luís Faria de Sousa.
EliminarCara Maria Alexandrina, só hoje dei conta destas suas intervenções. Lamento-o, e é culpa minha. Estive ausente do país e depois (demasiado) ocupado com o finalizar de um trabalho genealógico, razões que me afastaram e "esconderam" este assunto. Pois é, Rita, Rita do Céu foi, por casamento, minha tia-avó. Confirma o que já por "estórias" familiares sabia, que era irmã de Irene Lisboa. Ainda não consegui encontrar o seu assento de baptismo, embora tenha o do nascimento de um dos seus filhos, que menciona pai e mãe...
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