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terça-feira, 10 de abril de 2012

O Budismo

Estou presente desde o seu início, em Janeiro de 2011, no Clube Sénior e uma das disciplinas que escolhi foi “Cultura e Sociedade”. Curiosa no princípio por não saber o tipo de matéria que se iria abordar, hoje estou satisfeita por o ter feito. Afinal aborda tudo o que nos diz respeito no nosso dia a dia, ao longo das nossas vidas, o que nos permite participar durante as aulas, através das nossas próprias experiências.
Escolhi um tema de Religiões, mais precisamente o Budismo para fazer este artigo, que mais não é, do que aquilo que fixei durante as aulas.
O budismo nasce a partir do percurso de vida de um príncipe hindu, algures no Norte da Índia, de seu nome Siddharta Gautama.
Seu pai durante a sua vida protegeu-o dentro do perímetro do palácio, da imagem do sofrimento humano. Um dia, tinha ele 29 anos vai dar um passeio à cidade mais próxima, durante o qual assiste a quatro acontecimentos que o impressionaram, tomando assim consciência do que era o sofrimento humano. Abandona então o palácio onde residia e deixa a sua mulher e filho e vai juntar-se a um grupo de ascetas (os que seguem uma vida espiritual, longe dos prazeres da vida), aprende a jejuar e busca ensinamentos junto de sacerdotes. Vai concluir então, que quer a vida de prazeres, quer a vida de sofrimento, são vãs. Procura um novo caminho da felicidade e encontra-o através de um longo período de meditação, tornando-se num iluminado (o Buda).
São quatro as nobres verdades pregadas por Buda:
1º. – Tudo no mundo é dor;
2º. – Qual a origem da dor;
3º. – Entender a necessidade de se libertar do desejo;
4º. – Encontrar a via para atingir esse objectivo.
O que vai diferenciar o Budismo, do Hinduísmo, é que aquele está aberto a todos os seres humanos e não somente aos brâmanes, a casta superior.
A partir da Índia, o budismo através das viagens errantes dos seus monges vai espalhar-se por todo o Oriente, nomeadamente a China e o Japão. Estes monges vivem em comunidade sob uma disciplina rígida, verificando-se uma estreita relação com as comunidades laicas, cooperando em projectos colectivos, que vão desde a agricultura à medicina.

Ana Maria Além    

2 comentários:

  1. Ana minha sobrinha ou minha colega. Estou a gostar de te ver, mais uma vez, a participar no blogue, ambas somos alunas na disciplina de "Cultura e Sociedade" e sentimos prazer por nela participar.
    És tu a culpada de eu quase não ter tempo para os meus afazeres domésticos, desafiaste-me e eu aceitei o desafio, e aqui nos encontramos, entre aulas, blogues e trabalhos de casa.
    Tem sido benéfico para as ambas, por isso vamos continuar.
    Beijinhos da tia
    Maria Alexandrina

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  2. Olá amiga Ana Maria
    Somos companheiras de aulas desde o 1º. dia e tal como a Ana Maria, também eu tive curiosidade em saber do que se tratava nesta aula. E ainda bem aproveitámos esta oportunidade, pois não só alargamos os nossos conhecimentos como entrámos em contacto com colegas que trocam connosco experiências de vida curiosas.
    Quanto ao seu "Budismo", acho que conseguiu um bom trabalho. Dou-lhe os meus parabéns por conseguir transmitir aos leitores, de uma maneira tão simples e correcta, o que por vezes nos parece tão confuso. Foi uma boa escolha. Obrigada.
    Lourdes Henriques.

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