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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Homenagem ao Povo do Sobral de Monte Agraço


O Sobral de Monte Agraço
Onde as férias, eu lá passo,
É uma Vila muito antiga.

Gosto muito de lá estar
E das férias lá passar,
Pois lá, tenho gente amiga.

A perder nos horizontes
Avistam-se vales e monte

E verdejantes colinas,
Aqui e além, os moinhos
Com sua graça, branquinhos,
Ou a cair em ruínas.

Lá bem no centro da Vila,
Onde a vida é tão tranquila

Existe a Quinta dos Condes.

De um lado o Chafariz,

Do outro a Igreja Matriz,

Cedida ao povo p’los Condes.

Em Setembro são as festas,
E poucas há como estas

Que tanto agradam a todos.

Artistas de todo o lado,

Teatro, Música, Fado,

Gente nas ruas a rodos.


Os seus cortejos históricos
Com seus carros alegóricos
De todas as freguesias,
Mostram ao povo admirado
O que foi todo o passado
Muito antes dos nossos dias.

Cavalos e Cavaleiros,
Damas, Cruzados, Escudeiros,
A Plebe e o Povo e então,
Cada um em seu lugar
Desfila, para mostrar
A festa com tradição.

Lá no adro da Igreja,
P’ra que toda a gente veja

No coreto, ao desafio,
Há Bandas, Ranchos, Folclore,
Cada um dá seu melhor
Dias e noites a fio.

Não faltam as Guitarradas,
As Pamplonas e as Toiradas,
Acordeonistas de raça.
Ao despique, a tocar,
Uns e outros, sem parar,

Encantam quem por lá passa.

E essa Vila velhinha

Que adoptei, como se minha
Fosse para todo o sempre,
Tem tradições ancestrais
Que não morrerão jamais,

Pois seu povo não consente.

Feito em Lisboa, 20 de Agosto de 2000.

Lourdes Henriques (Sobral - Biblioteca)

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