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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

LISBOA DAS SETE COLINAS








Lisboa das Sete colinas,

Dos pregões e das varinas,

Das guitarras a trinar,

Foste o berço dos que outrora

Saíram pelo mar fora

P’ra novos mundos desbravar.

És linda todos os dias,

E a beleza que irradias

Não há no mundo outra igual.

Tens sangue puro, bairrista,

Tens o porte de fadista,

Coração de Portugal.

P’los poetas exaltada,

És a moira encantada,

Tens lendas sem mais parar.

Tens no alto o teu castelo,

Que elegante e sempre belo

Brilha, em noites de luar.

O lindo Tejo a teu lado,

Teu eterno namorado

Só para ti sabe olhar.

E o turista quando chega

Logo a ti se agarra e apega,

E já não quer regressar.

Por todo o lado pombinhos,

Raro se vêm seus ninhos

Mas eles, por aí estão,

E em constante liberdade

Esvoaçam p’la cidade,

E depenicam no chão.

E nestas linhas banais,

Simples e pobres de mais,

Escritas ao correr da mão,

Eu presto a minha homenagem

A ti Lisboa, miragem

Da minha imaginação!

Homenagem a Lisboa, minha terra natal.

Lisboa, 30 de Agosto de 1996.

Lourdes Henriques (Sobral - Biblioteca)

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