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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A PERDA


A Vida é uma combinação de ganhos e perdas.

Logo ao nascer ganhamos a luz do dia, ganhamos a nossa liberdade deixando de depender do ventre da mãe, ganhamos um projecto de vida para uns mais curta, para outros mais comprida, mas temos logo uma estrada à nossa frente que nem todos conseguem atingir o seu fim. Ganhamos o amor e o carinho da família que sempre nos vai querendo proteger …
E à medida que vamos crescendo, a pouco-e-pouco vamos ganhando autonomia, adquirindo conhecimentos e hábitos que nos vão fortalecendo como seres independentes e completamente livres para fazermos as nossas próprias escolhas.
Mas a Vida não são só ganhos! Ao fazermos o balanço dos ganhos e perdas, quantas vezes o prato da balança não pende mais para estas últimas …
Logo à nascença perdemos a protecção natural de que usufruímos no ventre da nossa mãe. Ao começarmos a percorrer a Estrada da Vida, cada dia de vida que vivemos é um a menos que temos para viver. Começam logo aí as nossas perdas …
Mas os dias vão passando, meses e anos, e à medida que vamos crescendo adquirimos conhecimentos e hábitos que nos vão mostrando uma estrada florida mas que tem muitas vezes pelo caminho difíceis pedregulhos de ultrapassar dos quais teremos que aprender a saber livrar-nos.
A pouco-e-pouco vamos perdendo a inocência e descobrindo a maldade. Fazemos amizades que por vezes, com o passar do tempo, chegamos à conclusão de que não eram verdadeiras nem sinceras como pensávamos e aí, perdemos “supostos amigos”. Muitas vezes sofremos com isso mas temos também que aprender a aceitar e a saber sobreviver com os desgostos e desilusões de uma forma natural pois também fazem parte da vida de todos nós e é sabendo lidar com eles que nos vamos fortalecendo.
E passo-a-passo a vida nos vai ensinando que teremos que saber fazer as nossas escolhas para não sofrermos demasiado com as perdas.
Vamos perdendo os avós, mais tarde os pais (e quantas vezes isso acontece na infância…), outras vezes os cônjuges muito precocemente… Contudo, a perda menos natural será eventualmente a de um filho e essa perda, nem sequer a consigo imaginar.
Mas existem ainda tantas outras perdas que temos que aprender a aceitar e superar!...
Também no amor elas existem. Quantas vezes somos “trocados”, por alguém que “considerávamos eterno”! …
Ainda há uma outra perda que não sendo de seres humanos, nos pode provocar grandes desgostos: é quando perdemos os nossos companheiros e amigos animais de estimação. Refiro-me muito particularmente a cães e gatos. Quantas vezes são eles que nos acompanham e dão alento para continuarmos a lutar, deixando-nos um enorme vazio quando partem …
Mas de entre todas as perdas, à excepção da perda de um filho, na minha opinião julgo que a maior de todas elas é quando nos apercebemos que a nossa estrada está a chegar ao fim, e quantas vezes já com perca das faculdades com que fomos dotados como seres humanos! Essa sensação, julgo ser talvez o que nos provoca a nossa maior perda de todas:
PERDEMOS A ALEGRIA E A VONTADE DE VIVER. 

Lourdes Henriques 

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A cadela perdida voltou a casa do dono 8 meses depois


Ao tentar encontrar algo sobre o qual pudesse escrever, a dada altura lembrei-me desta para mim interessante e até comovente história, há muito guardada na minha memória. O Sr. Afonso era um homem de grandes qualidades a quem eu tive o grande privilégio de durante muitos anos poder chamar “Sogro”. Desde muito novo o Sr. Afonso começou a sentir o gosto pela caça, para isso contava com a colaboração dos seus cães. Mais tarde surgiu também para o efeito uma cadelinha muito especial, talvez por ser muito dócil e esperta, depressa cativou a amizade dos seus donos, e à qual foi dado o nome de “violeta”, sendo ela a grande protagonista desta história. Mais à frente se saberá porquê! O Sr. Afonso contava também com um grupo de amigos caçadores quase todos da Perna de Pau de onde era natural.
Certo dia, e como havia no grupo quem tivesse transporte adequado para o efeito, decidiram fazer uma caçada lá para os lados de Castelo Branco, mais concretamente Vila Velha de Ródão. Tal era o vício, imaginem! Isto nos primeiros anos da década de 60. Para tal, e com antecedência prepararam os farnéis e tudo o necessário para a longa viagem. Na madrugada do dia seguinte, lá partiram para o destino atrás referido. Chegados ao local, e logo que possível deram início à caçada. No dia seguinte e pelo cair da tarde, depois de tudo preparado iniciaram a viagem de regresso a casa. Ao passar por Castelo Branco decidiram parar para petiscar e molhar as gargantas já que a viagem ia ser longa. Foi aí que o Sr. Afonso deu pela falta da sua estimada “violeta”, a preocupação era evidente, e toca de procurar por todos os lados, ainda voltaram para trás mas em vão, porque da “violeta” nem sinal. Inconformados com a perda, mesmo assim retomaram a viagem de regresso a casa que decorreu num clima de tristeza. Os dias, os meses foram passando, e segundo me foi contado pelos meus sogros todos os dias se falava na “violeta” e nas saudades que dela sentiam.
Um belo dia, e sem que nada fizesse prever, por volta da hora de jantar ouviu-se com insistência e junto de casa, um cão a latir. Nessa altura, a minha sogra disse para os restantes membros da família, parece mesmo a nossa “violeta”. Para eles era impossível dada a distância entre casa e o local onde ficara perdida. No dia seguinte, e logo pela manhã junto do portão de casa ouviu-se de novo o mesmo latir, era a maneira possível de ela se fazer anunciar... nessa altura a minha sogra pensou: tenho que ir ver o que se passa. Ao ver o animal tão sedento de carinho, não queria acreditar no que os seus olhos estavam a ver, mas se as dúvidas surgiram, logo foram dissipadas perante as manifestações de alegria da “violeta” ao regressar a casa e ver de novo os seus donos após oito meses, é verdade! Oito longos meses afastada, perdida no para ela, longínquo distrito de Castelo Branco.
A notícia depressa se espalhou pela vizinhança, e alguém que nunca se soube ao certo quem, ao tomar conhecimento de tal facto, mandou publicar a notícia num jornal da época. Mais tarde o recorte do artigo foi oferecido ao Sr. Afonso, e ainda hoje se encontra em nosso poder. A partir daí, várias propostas foram feitas para a aquisição da “violeta” ou “esperta” como lhe chamaram mas, às quais os seus dedicados donos sempre responderam! Vender a “violeta” nunca! Por dinheiro nenhum!
E assim ali ficou junto dos seus donos até final dos seus dias. Muitas foram as vezes que ouvi o meu Sogro contar esta história verídica, e sempre que o fazia não conseguia esconder a emoção.
Grandes lições de vida os animais nos transmitem.
Rosa Santos

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Um sinal de apreço



Mesmo enorme, a gratidão por si só não é visível por vezes, daí a materialização em um gesto.
Na passada quarta feira os elementos do coro do Sobral Sénior resolveram ter esse gesto para o prof. Pedro Sanguinhos.
Há muito que era sentido em consenso comum, foi agora.
Surpreendemo-lo!
Estamos tal como ele, envolvidos neste projecto mas não fora a persistência, a dádiva, a manifestação permanente de paciência“alentejana”, nunca se alcançava qualquer objectivo. E já vamos alcançando...
Aprendemos a receber para bem dar. Esta sintonia sonora neste caso, tem-se manifestado num acorde para o nosso bem estar.
Continuamos a querer navegar neste “tom” com o Pedro.
Ele quer continuar a ser timoneiro desta por vezes dissonante nau.
Tal como nós, ele sabe que às vezes nem é bem aportar, o importante. Sabe que bom... é navegar.
Ao leme, Pedro, ao leme!
Afonso Faria

terça-feira, 6 de outubro de 2015

RECORDANDO AMÁLIA



Fecho os olhos e reporto-me à infância, a essa infância vivida no longínquo Oriente, em que aos oito anos já a ouvia deliciada nos velhos discos de vinil.

Nasci com a música no sangue, e quando me encontrava sozinha em casa, às escondidas de meus pais, o gira-discos não parava, disco atrás de disco, e uma, duas, três, tantas e tantas vezes os repetia até que decorasse as músicas …

E tantas vezes até que a agulha se desgastasse! Depois, sorrateiramente fechava a porta do móvel onde se encontrava o gira-discos, punha a chave no lugar, e ninguém sabia.

E aos fins-de-semana, quantas vezes o meu pai ficou intrigado como é que a agulha do gira-discos se estragava tanto se ele o utilizava tão pouco! Para ele era um mistério.

Até que um dia “gato escondido com o rabo de fora”, e fui apanhada em “flagrante delito”.

Amália cantava no vinil e eu acompanhava-a do princípio ao fim. Ao contrário do que temia, em vez de uma sova, o meu pai achou imensa piada e daí para a frente era ele que muitas vezes me ajudava a interpretar as palavras que por vezes não entendia.

Uma Casa Portuguesa”, “Sempre e Sempre Amor”, “Barco Negro”, Canção do Mar”, “Noite de Inverno”, “Cartas”, sei lá, tantas, tantas … interpretava-as todas de alto a baixo. Mas não a queria imitar. Gostava das músicas mas interpretava-as à minha maneira. Gostava que percebessem o que dizia, ao contrário de Amália que muitas vezes na sua forma única de cantar, não se percebiam bem as palavras.

E o meu pai interrogava-se como é que uma criança de 8 ou 10 anos se interessava tanto por aquele género de música.

E foi assim que Amália foi a minha Diva Inspiradora.

Cresci, casei, fui mãe e avó, mas Amália nunca me abandonou. Na minha consciência foi ela a minha “Madrinha da Música” e será sempre a minha grande referência.

E foi no dia de hoje, há 16 anos, que nos deixou fisicamente, mas no meu coração e na minha memória continua sempre a ser a minha grande inspiração quando canto.

Obrigada Amália.

Em sua Homenagem deixo aqui um vídeo com um poema que escrevi no dia da sua morte.
Lourdes Henriques

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

SETEMBRO EM SOBRAL DE MONTE AGRAÇO



E mais um Setembro  se está a aproximar do fim.
Este é um mês tradicionalmente festejado no Sobral de uma forma bastante acentuada, já lá vão mais de Cem Anos.
A Vila vive uma semana muito intensa onde não faltam diversões de várias espécies para crianças e adultos, “comes e bebes,” música para vários gostos, enfim, embora com mudanças e alterações das épocas, mas a tradição continua.
Apesar de não ter acompanhado tudo o que ocorreu este ano aqui no Sobral, do pouco que consegui captar, fica uma pequena recordação num vídeo que fiz com muito carinho e que dedico a todos os Sobralenses (e não só), meus Amigos. 
 
É a minha Homenagem à terra que adoptei e de que gosto muito. 
Lourdes Henriques
 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Ary dos Santos / kyrie


Contemplo os números das estatísticas, das "verdades dos cartazes", dos espoliados, das acções, dos negócios, das projecções...
Por momentos só me apetece repetir:

Em nome dos que choram,
Dos que sofrem,
Dos que acendem na noite o facho da revolta
E que de noite morrem,
Com a esperança nos olhos e arames em volta.
Em nome dos que sonham com palavras
De amor e paz que nunca foram ditas,
Em nome dos que rezam em silêncio
E falam em silêncio
E estendem em silêncio as duas mãos aflitas.
Em nome dos que pedem em segredo
A esmola que os humilha e destrói
E devoram as lágrimas e o medo
Quando a fome lhes dói.
Em nome dos que dormem ao relento
Numa cama de chuva com lençóis de vento
O sono da miséria, terrível e profundo.
Em nome dos teus filhos que esqueceste,
Filho de Deus que nunca mais nasceste,
Volta outra vez ao mundo! 

Ary dos Santos
a liturgia do sangue
lisboa
1963



 
 AFaria

terça-feira, 7 de julho de 2015

Resgate

Pertinente, pela Grécia, por Portugal, por nós Pessoas!
A música poderia ser:
 

"Não podem cortar o verão/ nem o azul que mora/ aqui/ não podem cortar quem somos"


Resgate

Há qualquer coisa aqui de que não gostam
da terra das pessoas ou talvez
deles próprios
cortam isto e aquilo e sobretudo
cortam em nós
culpados sem sabermos de quê
transformados em números estatísticas
défices de vida e de sonho
dívida pública dívida
de alma
há qualquer coisa em nós de que não gostam
talvez o riso esse
desperdício.
Trazem palavras de outra língua
e quando falam a boca não tem lábios
trazem sermões e regras e dias sem futuro
nós pecadores do Sul nos confessamos
amamos a terra o vinho o sol o mar
amamos o amor e não pedimos desculpa.

Por isso podem cortar
punir
tirar a música às vogais
recrutar quem os sirva
não podem cortar o verão
nem o azul que mora
aqui
não podem cortar quem somos.

Águeda 23/12/2012
Manuel Alegre


AFaria

quarta-feira, 1 de julho de 2015

BOAS FÉRIAS

Decorreu hoje o já habitual almoço de encerramento das actividades do Clube Sénior, éramos cerca de noventa!
Foi uma agradável tarde de confraternização, amizade e partilha.
Pela minha parte, quero agradecer a TODOS que participaram e se esforçaram colaborando na organização e feitura do almoço.
Bem-hajam por ajudarem a não deixar cair no esquecimento uma tradição que nos acompanha desde a existência deste Clube.
A todos, professores e colegas, desejo umas FÉRIAS FELIZES e que regressemos com energia e vontade para continuar este nosso projecto tão agradável , que nos proporciona momentos tão felizes.
A todos quero deixar o meu Muito Obrigada pela vossa amizade e companhia e fica aqui o meu Grande Abraço.
Lourdes Henriques
 

segunda-feira, 29 de junho de 2015

UM SONHO…


Não sendo este blogue um espaço pessoal mas sim de troca de experiências, vivências boas e menos boas, um local criado a pensar numa interacção fraterna, não posso deixar de partilhar a alegria de alguns momentos da realização de um sonho de jovem.
Subir ao palco foi desde muito cedo um dos meus maiores sonhos. Devido ao preconceito da sociedade de então e um pouco mais tarde aos desígninos do destino que colocou no meu caminho um outro sonho maior, o do Amor, ficou o primeiro adormecido e esquecido no Baú das Minhas Memórias.
Mas nunca é tarde para concretizar um sonho, e agora nesta recta final, consegui realizar o meu sonho de criança.
Algo familiarizada com o palco, noutros contextos, foi esta a primeira vez que, desde os tempos de escola, enfrentei o público desempenhando um papel numa peça de teatro. A brincar, eu sei, mas foram momentos de grande felicidade.
Em memória de momentos que para mim serão inesquecíveis, fica este pequeno vídeo que partilho convosco.

Lourdes Henriques
 

domingo, 28 de junho de 2015

Magia em grupo


Acabo de chegar a casa regressado da apresentação do Núcleo de Artes Cénicas do Clube Sénior de Sobral de Monte Agraço.
Confesso que temia que a sala não estivesse composta. Felizmente os meus medos não se verificaram, a sala estava cheia! 
Que arte de bem fazer a destes Velhos!
No palco respirou-se Vida, Entrega, Alegria.
Conversas de Ocasião girava à volta de uma paragem de autocarro. Alguém notou o atraso do transporte? A dado momento creio que todos desejavam que o atraso fosse maior para que novas personagens surgissem, a Arte continuasse a se manifestar e surpreender!
Este foi mais um episódio do bom que se faz, Olhando a idade, Gozando a idade, Bendizendo a idade!
Parabéns companheiros, boas férias!
Afonso Faria

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Conversas de ocasião


É já no próximo sábado!
Esta será mais uma mostra do que motiva empenhadamente alguns velhos cá do Sobral de Monte Agraço ao frequentar o Clube Sénior. Isso mesmo, PAIXÃO, VIDA.
Alguma coisa se faz aqui. Somos poucos mas muito empenhados. Outros, muitos, andam por aí, arrastam-se por aí, pretensamente ocupados, à espera que o comboio da morte passe...
A todos os envolvidos no Clube Sénior Activo do Sobral de Monte Agraço, boas férias, encontrar-nos-emos no Cine Teatro no dia 27. Depois, no piquenique do dia 1, naquela já habitual reunião de afectos.
Afonso Faria


sexta-feira, 19 de junho de 2015

ADEUS AMIGA …


Estou triste, muito triste!
O Clube Sobral Sénior Activo está de luto.
Deixou-nos para sempre a nossa colega e amiga Emília, uma senhora que, apesar dos seus 81 anos gostava de participar em várias actividades, sempre de coração aberto e generoso.
Umas mãos muito habilidosas que faziam peças de artesanato para ajudar as quermesses das festas das redondezas e que gostava de ajudar, sempre com um sorriso estampado no rosto e um terno e humilde olhar.
 
Em altura de festas, quando era oportuno, havia sempre um agradecimento muito especial feito de uma forma muito graciosa, em quadras que ela própria escrevia.
Deixou-nos um vazio mas também um grande exemplo de força e vontade de viver.
Obrigada amiga Emília. Que Deus te tenha num bom lugar. Descansa em Paz.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

1.º Encontro de Coros do Oeste na Lourinhã





1.º Encontro de Coros do Oeste na Lourinhã
A música coral vai preencher cantos e recantos do concelho da Lourinhã, no próximo dia 21, domingo, com a dinamização do ECO 2015 - Encontro de Coros do Oeste.


Nesta iniciativa inédita participam seis formações oestinas, que vão brindar o público com actuações em diferentes locais da vila da Lourinhã: Auditório da Associação Musical e Artística Lourinhanense, Convento de Santo António e Igreja de Santa Maria do Castelo.

Promovida pelo Município, esta acção de divulgação da música coral, conta, na primeira edição, com a participação da formação anfitriã - Coro Municipal da Lourinhã, Orfeão Caldense (Caldas da Rainha), Grupo Coral Alma Nova (Óbidos), Camerata Vocal de Torres Vedras, Coro do Clube Sobral Sénior Activo (Sobral de Monte Agraço), e Grupo Coral de Mafra.

Nesta iniciativa, que pretende difundir a arte do canto coral, fortalecendo os laços entre os próprios coros e o grande público, “fica a promessa que o eco do evento vai ser de harmonia, coesão e excelência artística”, conforme um comunicado enviado pelo Município da Lourinhã.

Programa:

• AUDITÓRIO DA ASSOCIAÇÃO MUSICAL E ARTÍSTICA LOURINHANENSE
14h30 - Coro Municipal da Lourinhã
14h45 - Coro do Clube Sobral Sénior Activo

• CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO
15h15 - Grupo Coral de Mafra
15h30 - Orfeão Caldense

• AUDITÓRIO DA ASSOCIAÇÃO MUSICAL E ARTÍSTICA LOURINHANENSE
16h00 - Camerata Vocal de Torres Vedras
16h15 - Grupo Coral Alma Nova - Óbidos
16h30 - Coro do Clube Sobral Sénior Activo

• IGREJA DE SANTA MARIA DO CASTELO
17h30 - Coro Municipal da Lourinhã
17h45 - Grupo Coral de Mafra
18h00 - Orfeão Caldense
18h15 - Grupo Coral Alma Nova - Óbidos
18h30 - Camerata Vocal de Torres Vedras

quarta-feira, 10 de junho de 2015

TEMPO DE FÉRIAS


E estamos de novo em época de férias.

O Clube Sénior Activo está a terminar as suas actividades que recomeçarão em Outubro, se tudo correr normalmente.
Fazendo um pequeno balanço do ano que passou, acho que estamos todos de parabéns. Temos agora um espaço próprio que, com iniciativa e boa vontade se tem alindado a pouco e pouco, dando-lhe um ar mais acolhedor e confortável.

Os cortinados, a decoração nas paredes, um pequeno espaço para um café e até mesmo um palco, são conquistas que se alcançaram ao longo do ano, com o esforço e boa vontade de professores e alunos. Não esquecendo também os belíssimos aquecedores que a Câmara nos disponobilizou para tornar o local mais confortável no inverno. A pouco e pouco se constrói, num edifício desactivado, um pequeno espaço onde se fomenta oespírito de Amizade e Solidariedade entre os pomposamente apelidados de Seniores.
Professores e alunos olham todos na mesma direcção, e todos juntos, de mãos dadas, conseguiremos ampliar cada vez mais os laços de amizade que nos unem.

Uma palavra de agradecimento à Câmara Municipal que nos faculta este espaço para nele podermos dar azo à nossa imaginação e criatividade. Um agradecimento muito especial a quem pacientemente serve de ponte entre Nós e a Câmara Municipal.
A todos desejo umas Férias Felizes e um bom regresso em Outubro.

Se possível, tragam convosco um amigo …

Um abraço de amizade.
Lourdes Henriques

quinta-feira, 4 de junho de 2015

"Deus escreve direito por linhas tortas"


Este é o ditado antigo que o povo sábio utiliza para justificar que as coisas más que nos acontecem, podem ter um caminho bom, é sempre uma forma de ver e bem agradável.
Vem isto a propósito de eu ter vindo morar para o campo, coisa que nunca me tinha passado pela cabeça, mas que afinal se tem vindo a mostrar benéfico em muitos pontos de vista.
Actividades não nos falta, desde cuidar de jardim, quintal, árvores de fruto, de tudo se tem que fazer e com isso ganhamos saúde e conhecimento.
Depois as actividades que o Sobral Sénior Activo nos oferece é maravilhoso, só não faço mais actividades porque não arranjei tempo.
Só tenho que estar grata aos professores, que com o seu conhecimento e abnegação me facultam o ensino de canto e informática.
No coro fazemos o nosso melhor, se não formos óptimos a cantar, acreditem que apesar de tudo encantamos. Obrigada professor Pedro.
Quanto à informática, como vêem estou fazendo o que eu nunca pensaria conseguir, de Outubro até hoje, foram ensinamentos  MARAVILHOSOS, só espero poder continuar.
 Obrigada professor Afonso.
De todo o coração vos desejo FÉRIAS FELIZES.

Albertina Fortio

terça-feira, 2 de junho de 2015

Eu acho que vale a pena...



A minha Lisboa, é linda e merece ser bem cuidada por todos nós, o que muitas vezes assim não é. Cuidemos com carinho e exijamos tudo o que ela merece.

Não sei como estou conseguindo pôr aqui a minha LISBOA, mas queria agradecer o tanto que me foi dado, tanto nos email maravilhosos, que estou sempre a ver, como nas aulas de informática, que há um ano era um bicho de sete cabeças, agora já só tem seis, e espero que para o ano possa ir eliminando mais algumas cabeças ao bicho.

Albertina Fortio

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Azulejos no Sobral de Monte Agraço (o meu olhar)





É curioso como por vezes somos surpreendidos por coisas que sempre estiveram no sítio mas que olhando não as vemos.
Este conjunto de fotos foi captado nas ruas do Sobral. Certamente haverá muitos mais azulejos. Estes foram os que foram alvo num percurso de puro gozo.
Tenho a certeza que eles transportam uma história, de estético gosto, de conveniente gosto, de tradição ou novo riquismo até, sei lá...
Não pretendo investigação mas somente constatação. Aos historiadores aos sociólogos o papel de interpretação. A mim a mera observação.
Hoje são azulejos, amanhã poderá ser uma outra coisa qualquer, esteja eu desperto!

 








Afonso Faria