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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Esta Noite Choveu Prata

 
Dias 15 e 16 de Dezembro no Cine-Teatro



Uma peça de teatro produzida, ensaiada, encenada, montada e representada no Sobral exclusivamente por sobralenses merece, creio que obviamente, ser notícia destacada neste blogue.
É o que está a acontecer com Esta Noite Choveu Prata, uma peça teatral da autoria de Pedro Bloch, e que em Portugal antes foi representada por João Villaret, na década de 50, e por Nicolau Breyner, em 2005. Pedro Bloch é um médico brasileiro nascido na Ucrânia que escreveu cerca de 50 obras, entre peças de teatro e romances. Foi o autor da nossa bem conhecida D. Xepa, que passou na RTP como telenovela em 1978/79E está agora a ser reposta no Brasil
António Manuel Oliveira
Esta Noite Choveu Prata é uma peça em três actos, com três personagens, sempre representados pelo mesmo actor, que assim se vai transfigurando. No nosso caso, actor vai sê-lo, como viu na foto, António Manuel Oliveira, Manel entre os amigos. António Manuel é actor amador desde os 16 anos, tem 60 bem conservados, e entrou em mais de uma dúzia de peças. Estreadas no Sobral, as anteriores como esta, têm depois apresentações noutras localidades
Confessou que representar esta peça é um sonho de 40 anos, por ser, acha,uma peça feita de coisas simples. Outros escreveram sobre ela queé feita de pequenos momentos de poesia doce, em que se fundem a comédia e o drama. A encenação é de Amílcar Leitão, com a Associação 13 de Setembro.
Ficaremos a saber tudo sobre a peça vendo-a. Mas, para já, pode conhecer algo mais sobre o autor em http://www.infopedia.pt/$pedro-bloch e sobre a peça no site do Cine-Teatro Municipal em

José Auzendo

7 comentários:

  1. Força Tó Manel!
    Como sempre estarei lá para te apoiar.
    Faço um apelo aos Sobralenses para irem ao teatro, são três em um, saem muito mais enriquecidos culturalmente, apreciam o talento de um conterrâneo, ajudam a Associação 13 de Setembro, e da forma mais simples é só comprar um bilhete e deslocarem-se ao Cine Teatro, em vez de ficarem sentados no sofá.
    Vamos todos aplaudir e ajudar o que é nosso.
    Maria Alexandrina

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    Respostas
    1. Isto não é bem uma resposta, é antes para dizer, Alexandrina, ... "quem fala assim não é gago", ou, melhor ainda, "assim é que é falar". Talvez pudesse acrescentar ... "tirou-me as palavras da boca", mas não, eu achei que não devia fazer um apelo directo a irmos ver...decidi deixar isso subentendido. Mas agora reforço o apelo...E acrescento que não é só o "três em um" que a Alexandrina realça; na peça também são três os personagens com um só actor, este sempre a transfigurar-se...

      José Auzendo

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  2. Olá Amiga Alexandrina
    Este seu apelo é muito oportuno. É que não é só queixar-mo-nos de que não temos isto nem aquilo, e quando nos proporcionam algo de bom e diferente, não aproveitamos. Por isso acho as suas palavras muito sensatas e subscrevo-as.
    Lá estarei.
    Um abraço da
    Lourdes.

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  3. Já somos três com a mesma opinião, e mais um apelo:

    Sobralenses venham ao teatro.

    Primeiro, é um actor sobralense, que se tem empenhado muito na realização desta peça. E nós, sobralenses, temos obrigação de o apoiar. Segundo, o teatro enriquece-nos. Terceiro, se não frequentarmos aquela casa … para que serve aquela casa? Para vista? Se assim for é uma pena, pois ela tem todas as condições para se fazerem muitas coisas.

    Sobralenses e não só, vamos frequentar o cine-teatro para, um dia mais tarde, não nos arrependermos.

    Lisete Corado

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  4. Venho aqui comentar pela 2ª. vez, mas agora dirigindo-me directamente ao Sr. António Manuel Oliveira.
    Vi a peça representada por si e quero prestar-lhe uma verdadeira Homenagem digna de um VERDADEIRO ACTOR.
    Muitos Parabéns Sr. António Manuel. Pena é que tanto talento tenha ficado perdido no tempo sem que ninguém o tivesse aproveitado de uma maneira positiva. Tantos que andam para aí ditos actores, que bem se poderiam esconder perante tanto talento ...
    Mas nunca é tarde para realizar os nossos sonhos, e o Senhor esta noite provou-o de uma maneira FANTÁSTICA.
    Obrigada e votos de muitas Felicidades.
    Lourdes Henriques.

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  5. Faço integralmente minhas as palavras da Lourdes Henriques. Quer a representação quer a peça em si superaram as minhas melhores expectativas. Uma vez ou outra, de facto, apeteceu dar uma boa gargalhada, mas a necessidade de prestar atenção ao que se via e ouvia impedia que nos ríssemos. E mais para o fim, sim, uma lágrima assomava a várias janelas...

    E sim, a peça trata das coisas simples da vida, que a vida, como se vê, se encarrega de tornar complexas. "Pequenos momentos de poesia" escrevi antes. Corrijo agora: grandes momentos de poesia, uma lição de vida, esta peça apresentada com talento e paixão.

    Estou de malas aviadas e só a partida, já esta tarde, me impede de ir ver a peça hoje outra vez.

    José Auzendo

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  6. 50 obras escreveu ele só para crianças...

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