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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Destaque 10


Estamos a publicar neste espaço pequenos resumos biográficos de pessoas de qualquer idade que, nascidas ou residentes no Sobral, conseguiram que os seus nomes “saíssem” do Concelho, por algum feito realizado no domínio das letras, das artes, da ciência, do desporto. Se não fosse excesso de pretensiosismo, diria que estamos a cantar “aqueles que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando”, citando Camões. Mas é isso que desejamos que venha a acontecer… Colabore connosco, escrevendo para sobral.senior@gmail.com indicando-nos o nome e contacto de alguém que julgue merecer integrar esta galeria ou, se for o caso e preferir, enviando-nos a própria biografia.


E o destaque de hoje vai para …  

 Mário Santos - teclista e director musical


Mário José Conde dos Santos, nasceu em 1989 em Torres Vedras e vive em Vermões, Sobral de Monte Agraço. É filho de Mário Augusto Sousa Santos e de Lucília Maria Silva Conde Santos. Estudou até ao 9º ano no Sobral, continuou em Mafra num Curso Profissional, fez uma especialização tecnológica em Lisboa, e actualmente frequenta o 2º ano de Engenharia Electrotécnica da Universidade Lusófona.

Desde muito novo que a música o fascina, pois aos 6/7 anos de idade já gostava de tocar naqueles pequenos pianos das "lojas dos trezentos", enfim, uma história. E foi precisamente aos 12 anos de idade que, após alguma insistência de sua parte, os seus pais decidiram colocá-lo a aprender piano. Teve aulas durante 4 anos com o Professor Carlos Martinho, em Venda do Pinheiro.

A música, diz, corre-lhe nas veias, vem da família: tal como o seu pai, enveredou pelo mundo da música. O pai foi também músico na juventude, mas depois abandonou. Na música, afirma, “o que me fascina é sem dúvida o espetáculo. Todo o trabalho realizado por uma equipa de músicos, toda a coordenação e profissionalismo, todo o cenário, passando pelas coisas mais básicas até às mais complexas. Nada pode falhar; tudo isto é necessário para que um projecto resulte realmente. Seja qual for o estilo ou o género musical, o show e a adrenalina de estar em cima de um palco marca toda a diferença e realiza a ambição de um músico, pois a música são as suas palavras.”

Aos 16 anos, envolveu-se no seu primeiro projecto musical, a Banda Papaléguas: uma ideia para ele fantástica, já que era um dos seus sonhos poder tocar numa banda. Bom, era um sonho e hoje é uma realidade. Passados 7 anos, Mário continua a trabalhar no projeto Papaléguas, sendo director musical da Banda, além de músico no teclado, no piano e no acordeão. É um projeto que tem vindo a crescer e a superar as expectativas de todos. Eram sete elementos, hoje são oito: dois elementos são de Lisboa, dois são do Livramento, os outros são de Torres Vedras e S. Pedro da Cadeira. Ensaiam na Silveira, Sapataria. São todos amigos, “uma família”, uns estudam, outros já trabalham.

Considera os Papaléguas uma banda muito abrangente, cultivando vários géneros musicais, desde o rock ao disco, passando pela música portuguesa. Actuam geralmente em concertos para baile, com predominância no Distrito de Lisboa, mas já foram contratados para actuar em Castelo Branco, Góis, Tomar, Abrantes, Portalegre…É um projecto em expansão, com um crescimento assinalável nos últimos tempos. Embora seja no Verão que têm a sua melhor fase de trabalho, o retorno financeiro gerado é suficiente para dar viabilidade económica ao projecto, embora não seja realista pensar na profissionalização, ao menos nas circunstâncias actuais.

Já gravaram um CD em estúdio, que ainda não está pronto. Esperam que em breve esteja disponível.

Mário Santos é um rapaz um pouco reservado, mas considera-se, ao mesmo tempo, divertido e bem-disposto. Acha que, normalmente, “costuma ser muito calmo com as outras pessoas e muito stressado consigo mesmo”.
“Acreditar num sonho e nunca desistir” é um dos seus lemas. Retenho esta frase que ele assina no site da Banda: “um trabalho árduo e progressivo que tem vindo a ser realizado por todos os elementos da banda ao longo do tempo…Porque as grandes bandas não nascem na grandeza, engrandecem”. Pode consultar em  http://facebook.com/papaleguas.banda e em http://bandapapaleguas.pt.vu. E ver a Banda em http://www.youtube.com/watch?v=5hGMulH8o3s

Passemos a palavra: “acreditar e nunca desistir; as grandes coisas não nascem na grandeza, engrandecem”. E quem assim nos faz pensar engrandece-se e engrandece-nos. Vamos ao baile…Siga a dança.

José Auzendo

2 comentários:

  1. Li o percurso do Mário e quero felicitá-lo pela sua persistência em nunca abandonar o seu sonho de criança. Também a sua família está de parabéns por tê-lo apoiado e não o ter impedido de realizar o seu sonho, a sua verdadeira vocação. Sim, porque quando se tem um sonho, há sempre maneira de o realizar, mesmo sendo de uma forma paralela à nossa vida profissional. Continue a cultivar o seu sonho e nunca o deixe perder. Desejo todas as Felicidades para a Banda Papaléguas. "O Sonho Comanda a Vida" e se não lutarmos pelos nossos sonhos, a vida não tem interesse. Força, não desistam. Parabéns.
    Lourdes Henriques.


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  2. Não conheço o Mário Santos, nunca tinha ouvido falar dele, por este destaque, passei a saber que existia e a conhecê-lo um pouco.
    Pelo que li acho que é um jovem, inteligente e com os pés bem assentes na terra. O seu lema é acreditar e nunca desistir, pois que tenha sempre força para acreditar e que nunca desista.
    As grandes coisas não nascem na grandeza, engrandecem... bonita frase, e o Mário Santos é um jovem que engrandece o nosso concelho.
    Acredita... e não desistas. Isto digo-o com frequência aos meus netos, mas não o digo com convicção, mas por tanto o desejar. Gostava que os jovens não desistissem dos seus sonhos e sobretudo que não desistissem deste País.Será utopia?
    Maria Alexandrina

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