O meu padrinho era porteiro do Cine-teatro do Sobral. Desde muito nova,
sempre que havia cinema, lá estava eu na linha da frente. Quem já viu o filme
“Cinema Paraíso” pode avaliar como era o cinema do Sobral nas décadas de 40 e
50 do século passado. Muitas vezes a casa enchia, dependia dos filmes que
passavam mas, normalmente, era muito frequentado; só se exibiam filmes ao
domingo à noite, às vinte e uma horas. A sessão tinha dois intervalos e
terminava cerca das vinte e quatro horas: começava com documentários de
actualidades, nacionais e internacionais, e com um pequeno filme de desenhos
animados da Walt Disney, seguindo-se o filme principal anunciado.
Não havia grande variedade de entretenimento. O cinema era frequentado
por pessoas de todas as classes sociais, se bem que bem separadas na sala. O
“Balcão”, com cadeiras estofadas, era o lugar preferido dos intelectuais e
abastados; a “Plateia” de trás até meio era para o Povo: entusiastas do cinema,
cinéfilos, apreciavam ver o filme mais à distância, de mais longe; a partir do
meio da “Plateia” para a frente, os bilhetes eram mais baratos, era o lugar dos
jovens das aldeias vizinhas da Vila. Para a “alta sociedade,” geralmente
pessoas que exerciam cargos públicos de maior relevo no Concelho, estavam reservados
os camarotes, havia dois, um em cada parede lateral, com cinco cadeiras cada.
Durante as sessões, chorava-se com os filmes dramáticos e ria-se com os filmes cómicos. Na altura, estavam em voga os filmes neo-realistas, especialmente italianos, com realizadores famosos como Rossellini, com grandes actores e grandes actrizes como Vitorio de Sica, Antony Quinn e Ana Magnani. Os de maior audiência eram os portugueses: além do mais, o povo era analfabeto e os filmes estrangeiros eram legendados. Eram também frequentes os filmes americanos de índios e “cowboys”, que valorizavam o sonho americano de desenvolvimento do país, a conquista do Oeste, o Far west, mas menosprezavam aqueles que, de direito e de facto, eram os verdadeiros e originários donos da terra, os nativos. Eu ia a todos, tinha essa liberdade, desde os meus seis anos até aos onze. Dos “ filmes de índios não gostava nada: eles, os índios, eram tão maus... Era esta a imagem que me era transmitida pelos filmes, e eu não tinha capacidade para compreender, para distinguir a ficção da realidade. Quando tinha onze anos, as coisas mudaram: a lei proibiu que menores de 12 anos assistissem a filmes…para adultos, entre outras restrições. Aos poucos, foram-se verificando quebras na audiência e nas receitas e, com o tempo, veio a decadência do próprio cinema. Já maior de idade, ainda assisti a grandes filmes - Ben-Hur, A Queda do Império Romano, Os Dez Mandamentos…com actores famosos como Sofia Loren, Mel Ferrer, Alan Delon…
Na década de 60, o cinema começou a servir de salão de baile, sendo a
pista de dança na Plateia, para o que se retiravam cadeiras; no palco,
exibiam-se as orquestras. Um belo dia, constou que o cinema ia ser transformado
em armazém: revoltaram-se as gentes da Vila e, uma manhã, o Sobral acordou com
as ruas pintadas de branco… Os sobralenses tomaram conta do cinema e
entregaram-no aos Bombeiros Voluntários, mas estes, anos mais tarde, viram-se
forçados a fechar o edifício e, depois, a vendê-lo ao Município, que o
modernizou e agora o gere.
Maria Alexandrina
|
VISITANTES
sexta-feira, 30 de março de 2012
“Cinema Paraíso” ou o paraíso do cinema
Etiquetas:
Cultura e Sociedade,
Vidas
domingo, 25 de março de 2012
São horas de emalar as troixas
Etiquetas:
Coro
Entremeadas com outros contributos, estamos a passar em
revista, neste blogue, todas as actividades regulares do Clube Sénior. Já por
cá passaram as aulas de Português, Inglês, Informática e Cultura e Sociedade. Hoje é a vez
do Coro. Ficarão por retratar História, Artes Decorativas, Espanhol e
Ginástica.
No dia 27 de Outubro passado, escreveu-se aqui que
“começou ontem a actividade de Coro do Clube Sénior”. A autora da notícia “não
esperava que tivesse tão boa participação, principalmente por parte dos homens
… E a professora, uma menina ainda tão novinha, é um amor de criatura”. De
facto, começámos no coro com cerca de trinta elementos, número que, aos poucos,
começou a decair, talvez porque as condições criadas não tenham agradado à generalidade
dos participantes.
Naquela notícia já se dava conta de que, para a Ana
Maria, era esse o nome do “amor de criatura”, era “ um grande desafio um
projecto desta natureza”. E, de facto, a Ana Maria não conseguiu conciliar as
suas outras actividades pessoais com este projecto e despediu-se de nós já este
ano. Foi então que, quando se pensava que o Coro ia acabar, alguém conseguiu
“repescar” o Pedro Sanguinho, um alentejano de fibra, já nosso conhecido
ensaiador…
De facto, pelo Natal, o Coro e os alunos da aula de
Inglês foram cantar na festa de Natal do Jardim Escola do Sobral. Foi uma festa
linda, em que os Seniores conviveram com as (e agradaram às) crianças daquela
escola, em duas tardes de confraternização natalícia. E o Pedro foi, nem mais
nem menos, o ensaiador, exigente como poucos, do grupo cantador da aula de
Inglês, que interpretou duas canções (…em inglês) Silent Night e Those were the
days.
Gostou tanto da experiência, o Pedro, que lá deve ter
movido as suas influências sobrenaturais para, oh lá lá, conseguir que a Ana
Maria não pudesse continuar e, assim, assumir ele a direcção do Coro… Bem … e
ainda bem que os deuses lhe fizeram a vontade porque, com ele, o Coro começou,
efectivamente, a ter outra dinâmica, outra vida, outras e mais afinadas
exigências, que o Pedro, quando se lhe põem os cabelos em pé, não é para
brincadeiras. E, de afinador nas mãos, umas vezes, e de flauta transversal na
boca outras, parece mesmo um ensaiador de um coro à séria…Como se ilude, pobre
do homem…
Todavia, e isso é um facto, a música agora é outra,
desculpem, a música não, as canções é que são outras. Enveredámos assumidamente
pelos temas do cancioneiro tradicional português, e estamos a ensaiar, todas as
quartas feiras a partir das 14,30, quatro canções, com período de tempo
variável para cada uma, e cujos motes são “ Morte que mataste Lira, São horas
de emalar as troixas, Estava a pastora no mato e A laranja foi à fonte…vai com
ela o limão”. E outras estão na calha (o Pedro ainda não desistiu de nos pôr a cantar
o Kanimambo, vejam só…) para atingirmos um reportório estimado em quinze
canções…
Quanto a participações…elas vêm aumentando, há entradas
novas, mas ainda não atingimos o número ideal, nem aquele com que o Coro se
iniciou. Precisamos de si, apareça e “traga outro amigo também” ou, se
preferir, melhor ainda, “venham mais cinco”. Depois, já sabe, se não cantar
como ele quer, o Pedro Sanguinho vai passar o tempo a ameaçar despedi-lo/la…É,
ele canta alto, forte e feio, tem uma boa e muita garganta, desculpem outra
vez, ele tem uma boa voz, queríamos dizer… Só, mais nada.
Lourdes Henriques (a autora citada no início)
José Auzendo
Afonso Faria
José Auzendo
Afonso Faria
quarta-feira, 21 de março de 2012
Conversa puxa conversa...
Etiquetas:
Vidas
Portugal, as dificuldades
que o povo atravessa, o regresso à emigração fizeram-me recuar
alguns anos.
Decorria o ano de 1976,
então com 42 anos, empurrado pelas dificuldades do momento, também
emigrei. Sem conhecimento de uma única palavra de uma língua
estrangeira, arrisquei ir até às Arábias onde a minha
especialidade de mecânico de geradores era apreciada.
Percorri vários países
do médio oriente passando também aí muitas dificuldades.
Aquando a minha passagem
pelo Egipto, a fome acompanhou-me muitas vezes nos caminhos do
deserto. Uma caixa de manteiga que se comprava no caminho, caldo e
uma dúzia de grãos de bico, três pães do género de bolacha, uma
garrafa de litro e meio de água. Assim se fazia o pequeno almoço e
almoço. A mão era o instrumento que levava à boca os alimentos.
Não me adaptava e então arranjaram-me um garfo, uma colher e faca,
adicionaram uma lata de sardinhas.
Jantares?
Muitos tomates partidos
em quatro com sal, pão e água.
A diferença de classes
era notória.
Algumas vezes jantei em
casa do patrão. Fontes luminosas em cascata, coloridos jardins
cuidados e iluminados. Boa comida, abundante, louça fina, um mundo à
parte...
Deparei-me com uma
sociedade completamente diferente da nossa, nos costumes, e
tolerâncias e exigências. Apercebi-me que a justiça é muito boa
mas a injustiça ainda maior.
Algumas vezes, em
momentos de solidão, recordava o meu País que estando mal, não
estava tanto.
Mas aprendi muito.
Aprendi que, como se costuma dizer, a fome e o frio metem a lebre ao
caminho.
Também recordo momentos
de satisfação com risco...
Não havia bebidas
alcoólicas, mas havia potenciais consumidores, Alemães, Ingleses,
eu próprio ou mesmo naturais, embora de uma forma clandestina. Comecei a
fazer vinho tinto e branco, e destilar aguardente numa panela de
pressão. Alcoolómetro? Um quantidade num prato, um fósforo. Se
queimasse toda, estava forte demais, destilava água para juntar...
António, o português!
António Assunção
António Assunção
sexta-feira, 16 de março de 2012
Devagar, devagarinho, muito devagarinho...
Etiquetas:
Cultura e Sociedade
Passado
um ano de me integrar no Clube Sénior, eis que finalmente tomei a
iniciativa de algo dizer sobre a minha experiência nesta iniciativa
local, que em boa hora me envolvi. E porquê só agora?
Se
disser por falta de disponibilidade, não ficaria bem na fotografia,
mas essa é mesmo a razão principal. Ao entrarmos na aposentação
(reforma), tudo muda em termos de atitudes, comportamentos e
perspectivas de vida. Há acima de tudo e por mim falo, o agradável
sabor a “NADA FAZER”, em conflito com labuta transportada de uma
vida anterior, que rejeitamos, mas que se encontra entranhada.
Então
como fazer? Ir ocupando o santíssimo tempo devagar, devagarinho,
muito devagarinho, porque o corpo não é de ferro, de acordo com a
costela alentejana, que carrego com imenso prazer.
E
quase sem dar por isso, eis que me vejo manietado, sem perceber bem
porquê? São as pequenas caminhadas (só de uma hora, porque me dou
bem com o Alentejo), é a natação (cerca de uma hora, pela mesma
razão), é a preparação das aulas como formador (que me dão
prazer), é o estudo das matérias como formando, nomeadamente, o
grupo coral, igualmente, pelo prazer; a informática, pela
necessidade aprofundar o seu conhecimento; o espanhol, idem; o
inglês, idem, que me perdoe o Professor Auzendo.
Felizmente,
bem por trás de tudo isto, lá vem o NADA FAZER alertando-me e, de
repente, entendo perfeitamente. É a velocidade imprimida, só tenho
que andar abaixo dos meus limites.
Assim,
disse para mim…”o blogue Gente Gira só tem que esperar,
porque eu também vou aparecer…a seu tempo”.
Depois
são as pessoas, que não conhecia, as que julgava conhecer e passei
a conhecer, em cada um, um ser diferente e interessante, em todos uma
experiência de vida, com conhecimentos para partilhar. E daí?
Não
sei o que foi que ganhei, mas foi muito, porque me sinto
melhor.
Bem
hajam todos o que comigo partilham este dia a dia e me ajudam a dar
prazer e sentido ao meu quotidiano,
José
Belo (às vezes professor, outras vezes aluno)
quarta-feira, 14 de março de 2012
Outras Culturas e outras Sociedades.
Etiquetas:
Cultura e Sociedade
Um dia...um
familiar chegou a minha casa e disse-me: Sai dessa inércia e vem
comigo inscrever-te no Clube Sénior.. Um bocado “
renitente”, lá fui: havia à minha disposição diversas
aulas. A primeira a ser escolhida foi a minha paixão de sempre...
“História de Portugal” e a seguir leio...“Cultura e
Sociedade”, não sabia bem o que era, mas o nome era apelativo.
Pensei : Cultura é estudo e a Sociedade é estado homens que vivem
sob a acção de leis comuns, só poderia ser para se estudar
a cultura dos povos, não individualmente, mas sim como eles
estão inseridos no meio onde vivem... em sociedade,
agradou-me...
Inscrevi-me e em
boa hora o fiz.A aula de” Cultura e Sociedade “ é muito bem
orientada e leccionada pelo Dr. Belo prendeu-me de tal forma logo na
primeira aula, que nunca mais pensei no crochet, tinha mais em que
pensar... e desejei fervorosamente a semana seguinte
para mais uma aula de aprendizagem e de bom convívio. O professor
Belo em cerca de duas horas , dá-nos um duplo prazer: o prazer do
conhecimento e o prazer de escutá-lo.
Pretendo aguçar o
apetite de quem consulta o blogue “ Sobral Sénior-Gente Gira” ,
e também convidar “as raparigas e os rapazes” da minha
idade a participar em qualquer uma das aulas, que o Clube Sénior tem
disponíveis, todas elas muito bem leccionadas, sei-o por experiência
própria, nas aulas que participo e pelo que me é transmitido por
colegas de outras aulas.
Conheci e convivo com
pessoas extraordinárias, que de outra forma não teria conhecido,
pessoas com largas experiências de vida e de elevados conhecimentos,
desprovidas de qualquer vaidade, lidando de igual para igual
connosco,seja qual for o seu grau académico: damo-nos
todos muito bem.
Vou transcrever uns excerto de um trabalho que elaborei para um exposição realizada no dia do “Voluntariado”.
Desde sempre a família vivia do trabalho do campo feito pelo homem, a mulher cuidava da casa e dos filhos e raramente ia ao campo.
Vou transcrever uns excerto de um trabalho que elaborei para um exposição realizada no dia do “Voluntariado”.
Desde sempre a família vivia do trabalho do campo feito pelo homem, a mulher cuidava da casa e dos filhos e raramente ia ao campo.
No século XVIII, com a
Revolução Industrial, aparece a máquina e ,como consequência,
aparecem as fábricas, nasce um novo conceito para as mulheres e para
o seu trabalho doméstico; as donas de casa . Dá-se também o
aparecimento das famílias nucleares.
Ascendem os burgos,
desenvolvem-se o comércio e a indústria e verifica-se uma ascensão
de uma nova classe social... a burguesia.
Também a mulher caminha
a passo lento para a sua emancipação, com o trabalho nas fábricas;
mas só durante a 2 ª. Grande Guerra Mundial a mão de obra
feminina se torna mais significativa, pela ausência dos
homens mobilizados para a guerra: neste período deu-se
um passo gigante na emancipação feminina. A industrialização,
a globalização, a urbanização e os meios áudio-visuais, provocam
uma mudança significativa na ideia de família: “ O casamento por
amor”. Na Ásia, na América Latina e no Pacífico, já
existem muitas famílias Nucleares,semelhantes às da Europa e da
América do Norte.
Isto é apenas uma
pequena e simples amostra do que se aprendeu ao longo do ano, mas”
outros valores mais altos se levantam” além da
aprendizagem: o convívio, a amizade e o respeito
mútuo.
Agradeço a todos os “professores “ a sua disponibilidade e vontade de
PARTILHAR..
Alexandrina Reto
Agradeço a todos os “professores “ a sua disponibilidade e vontade de
PARTILHAR..
Alexandrina Reto
quinta-feira, 8 de março de 2012
Observação de aves – birdwatching
Os meus amigos Inês e Auzendo convidaram-me a acompanhar o blogue Gente Gira, para o qual até já enviei um comentário. E lembrei-me de, com este texto, vos cativar para uma actividade que pratico em descontínuo desde muito jovem, mas mais recentemente com alguma assiduidade e intensidade: é a "observação de aves", muito conhecida pela expressão inglesa "birdwatching".
Perdiz |
Abibe |
Águia de asa redonda |
Grifo |
Em
Portugal
e
além
das
tradicionais
associações
ambientais
LPN
e
Quercus,
foi
fundada
em
1993
uma
associação
sem
fins
lucrativos
(ONG)
especialmente
vocacionada
para
o
estudo
e
conservação
das
aves,
de
nome
“SPEA”
(Sociedade
Portuguesa
para
o
Estudo
das
Aves,
www.spea.pt
),
desenvolvendo
vários
projectos
de
sensibilização
e
protecção
em
prol
das
aves.
Abelharucos |
Pisco de peito ruivo |
Sabiam
que existem abutres em Portugal e que há diversas espécies de
papagaios, em liberdade, nos jardins de Lisboa ?
Maria
João Raínho
Para se inscreverem (sobralenses e não só) poderão utilizar o endereço sobral.senior@gmail.com, indicando nome, forma de contacto, preferência por tarde de um Sábado ou de um Domingo, e sugestão de local “auspicioso”, no Sobral, para a observação de aves.
domingo, 4 de março de 2012
Inform@tica Sénior
Etiquetas:
Informática
“Depois de ter andado a
percorrer o blogue do SobralSenior..., fiquei grata por ter tido
oportunidade de o ter conhecido e por ter paciência para me ensinar
a dar os primeiros passos nesta coisa da informática de que tão
ignorante sou ainda. Contudo apesar de velha sou teimosa e embora os
meus neurónios já estejam muito destreinados e gastos pela vida
que, me deu muitas graças e coisas boas, mas que nos últimos 6 anos
me levou um filho que realmente não era deste mundo e um
marido que era o AMOR da minha vida de 50 anos
de cumplicidade, como deve calcular fiquei virada do avesso.
Conto pois com a sua
ajuda, pois quero ser uma “cibernauta” que não fique
envergonhada ao pé dos meus netos mais novos.
Aqui vai uma confidência.
Também gosto muito de olhar a imensidão do mar e das maravilhas que
a natureza nos proporciona. A vida continua a ter de ter sentido e a
dar graças por acordar todos os dias com possibilidade de ainda
poder ser útil aos outros. Basta estar atenta e disponível...”
Este testemunho da
Manuela é um exemplo dos muitos que dá sentido à minha actividade
de “desestabilizador” dos seniores.
Querer, querer,
ultrapassar desafios ao nosso ritmo ter noção das nossas
limitações, mas nunca deitar a toalha ao chão.
Mesmo na adversidade, a
aceitação deverá ter lugar, não no sentido da resignação mas
como base que nos catapulta para mais além.
Quando se vive só no e
do passado VIVER é uma usurpação.
Os tempos mudam, nós mudamos!
Os tempos mudam, nós mudamos!
É na entrega dos
Professores, vivências mais que académicos conhecimentos que se
realiza o sucesso desta actividade. Em concreto, confesso-vos que a
preparação das minhas aulas têm-me levado a obter conhecimentos
nunca antes adquiridos, eis uma das vantagens...
A informática é só uma
ferramenta que por diversos motivos esteve arredada do dia a dia. Não
houve oportunidade.
É chegado o momento do
desafio, da descoberta, com muito gozo!
Afonso Faria
Subscrever:
Mensagens (Atom)