Estamos
a publicar neste espaço pequenos resumos biográficos de pessoas de
qualquer idade que, nascidas ou residentes no Sobral, conseguiram que
os seus nomes “saíssem” do Concelho, por algum feito realizado
no domínio das letras, das artes, da ciência, do desporto. Se não
fosse excesso de pretensiosismo, diria que estamos a cantar “aqueles
que por obras valerosas se vão da lei da morte libertando”,
citando Camões. Mas é isso que desejamos que venha a acontecer…
Colabore connosco, escrevendo para sobral.senior@gmail.com
indicando-nos
o nome e contacto de alguém que julgue merecer integrar esta galeria
ou, se for o caso e preferir, enviando-nos a própria biografia.
E o destaque de hoje vai para …
E o destaque de hoje vai para …
António
Barbio, ciclista
António
André Pereira
Barbio nasceu em Almada em Dezembro de 1993, filho de António Manuel
Batista Barbio e de Palmira Dias Pereira. Veio morar para a Patameira
com 4 anos de idade, para uma casa que os avós aí
tinham
construído. Estudou
primeiro na Gozundeira e depois na Escola Secundária do Sobral, onde
completou o 10º ano. Na sequência de uma acção de sensibilização
levada a efeito na Escola pela Federação Portuguesa de Ciclismo,
estava ele no 6º
ano, começou a entusiasmar-se com esse desporto, que acabou por
abraçar em exclusivo depois de concluído o 10º ano de
escolaridade.
Começou
na equipa
do Milharado aos 12
anos e lá esteve até 2010, altura em que foi convidado para
ingressar na equipa de Matos-Cheirinhos, em Cascais, onde esteve na
época de 2011. Em 2012 correu pela equipa de Mortágua, onde se
mantém.
No
Milharado conseguiu
o 3º lugar no Campeonato Nacional de Contra-relógio de Cadetes;
4º
no Grande Prémio
Alves Barbosa, onde ganhou a primeira etapa, sendo por isso o
primeiro camisola amarela; mas ganhou umas 20 provas oficiais das
muitas que realizou como cadete e depois como júnior. Fez
também provas de
pista e obteve o segundo lugar no campeonato em perseguição
individual e foi
campeão nacional de
perseguição por equipas.
No
último ano como
júnior,
correndo já pela
Matos Cheirinhos,
ganhou a Prova de Abertura
da época a nível
nacional, foi
Campeão Nacional
de Contra-relógio e
segundo
classificado na
Volta às Terras
de Loulé, a mais
importante prova nacional para juniores.
Foi segundo na Volta
a Portugal e fez
parte
da selecção
nacional que foi correr o Campeonato da Europa em Itália, a Taça
das Nações na República Checa, e o Campeonato do Mundo em
Copenhaga.
Foi
então que ingressou
na equipa de Mortágua, considerada uma equipa de formação,
amadora, com atletas só até aos 23 anos, onde correu toda a época
finda. Considera ser uma equipa fabulosa, bons colegas e dirigentes,
onde se sente bem e aprendeu muito. Embora esteja ainda na categoria
de sub-23, correu quase sempre com os profissionais nas provas em que
participou. E foi o ano com melhores resultados até hoje: foi
vice-campeão nacional de contra-relógio e de estrada; obteve o
segundo lugar na Volta a Portugal do Futuro,
na
classificação
geral, mas vencendo
a classificação da Juventude.
Voltou ao Campeonato
da Europa na Holanda pela selecção nacional.
Terminou em quarto
lugar o conjunto de cinco provas que pontuam para a Taça de Portugal
de ciclismo.
António
Barbio é, e será
até 31 de Dezembro, ciclista amador. Para deixar de o ser terá de
abandonar o Mortágua
e mudar
para uma equipa profissional, o que é um dos seus objectivos.
Quando isso vai
acontecer,
só o futuro o dirá.
O leitor poderá ver
muito do seu percurso retratado nas
páginas
do facebook, que
encontrará em “António
Pereira Barbio”.
José
Auzendo