Era
assim que “rezava” o panfleto deixado em cima de uma mesa numa
sala do clube sénior.
Boa
ideia, pensei.
Reuni
alguns equipamentos, uns meus outros não, e dirigi-me aos bombeiros
de Sobral de Monte Agraço. Onde posso deixar estes equipamentos? Que
não, a “campanha” já tinha expirado, alguém me gritou do alto
de uma sacada.
Expirou?
Regressei
à minha viatura. Estava cheia, de incredibilidade, de frustração,
de “monos” no porta bagagem!
O
panfleto dizia para entregar no quartel mais próximo...
Devo
ter-me enganado, este não era um quartel de bombeiros.
Dirigi-me
ao quartel de bombeiros de Alenquer. Que sim, está a ver ali, deixe
o equipamento.
Assim
fiz!
Há
pessoas, instituições que esperam que aconteça. Outras fazem
acontecer...
É
mais fácil promover peditórios à boca das urnas, organizar
festivais esporádicos de gastronomia...
A
subsídio-dependência também está institucionalizada...
Vem
aí a entrega do IRS. De uma forma digna para o contribuinte e para a
instituição há a possibilidade de reverter uma percentagem do IRS
do contribuinte para as instituições.
Não
sou sócio dos Bombeiros do Sobral nem resido no concelho.
Se
fosse talvez questionasse o fim da aceitação de “velhos
equipamentos” ou o porquê de não reunirem condições para se
habilitarem à consignação de percentagem dos IRS dos cidadãos.
Há
pessoas, instituições que esperam que aconteça. Outras fazem
acontecer...
AFaria