Palco Principal do Festival |
Decorreram
Sábado, dia 28 de Julho, as comemorações do 29º aniversário do
“rancho folclórico da Seramena”, de seu nome oficial Grupo de
Danças e Cantares do Concelho de Sobral de Monte Agraço –
Seramena, que foi fundado em 20 de Julho de 1983. Como é habitual
nestas comemorações, o Grupo organizou o seu 28º Festival Nacional
de Folclore.*
Auditório Municipal |
Participaram
no festival, além do Grupo da Seramena: o Rancho Folclórico de
Portomar, Mira, Coimbra; o Rancho Folclórico de Vale do Lis, Amor,
Leiria; e o Rancho Folclórico da Ribeira de Celavisa, Arganil, Beira
Litoral – Mondego.
No
Auditório Municipal, teve lugar a sessão solene de boas vindas aos
visitantes, aos quais foi oferecida uma lembrança do Sobral: uma
miniatura de um “cargo”, uma armação artesanal que
tradicionalmente se fazia em madeira, revestida de folhas verdes e
onde se colocavam designadamente bolos secos regionais e laranjas,
que eram leiloados anualmente, por altura das festas, segundo a
explicação que no momento foi dada pela Presidente da Direcção do
Grupo, Lucília Silva.
Expondo um "Cargo" |
É
dessa tradição que vem o “Balharico dos leilões”, moda ainda
agora cantada pelo Grupo, e da qual transcrevo o refrão: “ A
Seramena sempre foi de tradições / bailhava-se o bailharico pelo
tempo dos leilões. O bailharico é uma moda tão pequena / toda a
vida foi bailhada / no lugar da Seramena. “. A dança respectiva
não a sei descrever, só vendo-a; quanto ao “cargo”, espero que,
melhor que a descrição que consegui fazer, digam o que isso era as
fotos que aí estão…
Pelas
21,30 horas, os ranchos participantes desceram da área do Mercado e
entraram na Praceta 25 de Abril, onde subiram ao palco para serem
apresentados ao público presente, em número razoável, a Praceta
estava composta. Atrair mais público ao Festival tinha sido, segundo
explicou a Presidente na sessão solene, a razão para as
comemorações decorrerem na sede do Concelho e não na própria
Seramena.
E
o Festival propriamente dito começou com a actuação do Grupo
anfitrião, a que se seguiram os restantes, com cerca de meia hora
cada um. A avaliar pelos aplausos, pode dizer-se que o público
presente apreciou as interpretações que lhes foram proporcionadas.
No início de cada actuação, era dada a conhecer um pouco do
historial de cada grupo, das tradições próprias que cada um
procurava preservar e divulgar, quer no que respeita às danças e
cantigas, mas também aos trajes e costumes ancestrais.
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José Auzendo