
O Sobral de Monte Agraço
Onde as férias, eu lá passo,
É uma Vila muito antiga.
Gosto muito de lá estar
Onde as férias, eu lá passo,
É uma Vila muito antiga.
Gosto muito de lá estar
E das férias lá passar,
Pois lá, tenho gente amiga.
Pois lá, tenho gente amiga.
A perder nos horizontes
Avistam-se vales e monte
E verdejantes colinas,
Avistam-se vales e monte
E verdejantes colinas,
Aqui e além, os moinhos
Com sua graça, branquinhos,
Ou a cair em ruínas.
Com sua graça, branquinhos,
Ou a cair em ruínas.
Lá bem no centro da Vila,
Onde a vida é tão tranquila
Existe a Quinta dos Condes.
De um lado o Chafariz,
Do outro a Igreja Matriz,
Cedida ao povo p’los Condes.
Em Setembro são as festas,Onde a vida é tão tranquila
Existe a Quinta dos Condes.
De um lado o Chafariz,
Do outro a Igreja Matriz,
Cedida ao povo p’los Condes.
E poucas há como estas
Que tanto agradam a todos.
Artistas de todo o lado,
Teatro, Música, Fado,
Gente nas ruas a rodos.
Os seus cortejos históricos
Com seus carros alegóricos
De todas as freguesias,
Mostram ao povo admirado
O que foi todo o passado
Muito antes dos nossos dias.
Cavalos e Cavaleiros,Com seus carros alegóricos
De todas as freguesias,
Mostram ao povo admirado
O que foi todo o passado
Muito antes dos nossos dias.
Damas, Cruzados, Escudeiros,
A Plebe e o Povo e então,
Cada um em seu lugar
Desfila, para mostrar
A festa com tradição.
Cada um em seu lugar
Desfila, para mostrar
A festa com tradição.
Lá no adro da Igreja,
P’ra que toda a gente veja
No coreto, ao desafio,
P’ra que toda a gente veja
No coreto, ao desafio,
Há Bandas, Ranchos, Folclore,
Cada um dá seu melhor
Dias e noites a fio.
Cada um dá seu melhor
Dias e noites a fio.
Não faltam as Guitarradas,
As Pamplonas e as Toiradas,
Acordeonistas de raça.
Ao despique, a tocar,
Uns e outros, sem parar,
Encantam quem por lá passa.
As Pamplonas e as Toiradas,
Acordeonistas de raça.
Ao despique, a tocar,
Uns e outros, sem parar,
Encantam quem por lá passa.
E essa Vila velhinha
Que adoptei, como se minha
Fosse para todo o sempre,Tem tradições ancestrais
Que não morrerão jamais,
Pois seu povo não consente.
Lourdes Henriques (Sobral - Biblioteca)
Sem comentários:
Enviar um comentário