Também
não fiquei indiferente às pequenas parras, e aos primeiros
cachinhos de uva que das cepas começavam a desabrochar. A dada
altura, despertei também para algo maravilhoso que ao meu redor
estava a acontecer, os passarinhos... Ali andavam
eles, alheios à crise, e por isso felizes e contentes, e com o seu chilrear ecoando lindas melodias. Ora cantavam uns de um lado e logo outros de outro lado respondiam, como se de uma desgarrada se tratasse. Achei o espetáculo fantástico. Então tentei visualizá-los, o que não foi nada fácil, dado o seu tamanho minúsculo. No entanto, lá fui conseguindo ver, uns pousados nos fios do telefone, outros pousados no telhado da casa da vizinha Isabel. Os melros vestidos de preto com o seu bico amarelo pousados nos troncos das cerejeiras. Os melros, aqueles marotos que descaradamente, e a seu tempo comem-nos as cerejas todas. É verdade que ao constatar tal facto, fico bastante zangada com eles, mas como não sou de reserva depressa fazemos as pazes.
eles, alheios à crise, e por isso felizes e contentes, e com o seu chilrear ecoando lindas melodias. Ora cantavam uns de um lado e logo outros de outro lado respondiam, como se de uma desgarrada se tratasse. Achei o espetáculo fantástico. Então tentei visualizá-los, o que não foi nada fácil, dado o seu tamanho minúsculo. No entanto, lá fui conseguindo ver, uns pousados nos fios do telefone, outros pousados no telhado da casa da vizinha Isabel. Os melros vestidos de preto com o seu bico amarelo pousados nos troncos das cerejeiras. Os melros, aqueles marotos que descaradamente, e a seu tempo comem-nos as cerejas todas. É verdade que ao constatar tal facto, fico bastante zangada com eles, mas como não sou de reserva depressa fazemos as pazes.
E assim, no final de mais um dia de trabalho, cansativo é
certo, dei por mim a pensar! Meu DEUS como eu me sinto feliz ao poder
viver em liberdade, e em contacto com as maravilhas que a Mãe
Natureza nos oferece. Afinal, se pensarmos bem, é preciso tão pouco
para nos sentirmos felizes. Basta para isso, estarmos atentos ao que
se passa à nossa volta, e saber apreciar.
Rosa Santos
Minha querida amiga Rosa
ResponderEliminarAntes de mais quero dar-lhe as boas-vindas e felicitá-la por finalmente alguém quebrar o silêncio deste blogue. Fico muito feliz.
Li atentamente o seu texto que adorei. É de facto um privilégio podermos apreciar a natureza em completa liberdade. Quantas vezes temos a felicidade a nosso lado e na nossa cegueira nem damos por ela. E é preciso tão pouco para sermos felizes...
Obrigada querida amiga por partilhar connosco um dia de liberdade da sua vida. Bem-haja.
Beijinhos.
Lourdes Henriques.
Minha querida amiga
ResponderEliminarGostei muito dos textos que amiga escreveu no blogue gente gira. É preciso ter a noção do ciclo da vinha para descrever tudo tão Bem. Eu também já fiz essas tarefas todas, agora é que já não faço nada, porque infelizmente já nem vinhas tenho, as minhas terras estão todas de campo. Trabalhar no campo é duro, no verão há muito calor, no inverno são as chuvas as geadas mas, de facto, é saudável trabalhar ao ar livre poder apreciar a natureza, e descobrir que a vida é extremamente simples, e a verdadeira felicidade não está no tamanho da riqueza mas sim dentro de nós.Amiga Rosa muito obrigado pelos seus textos fez-me recordar as minhas origens
Mariana Luis