Ao
deslocar-me a Lisboa com destino a uma consulta num hospital,
senti-me uma ave rara.


E
ao chegar à sala de espera do hospital, reparei que o cenário se
repetia, ao ponto de um
nome ser solicitado para a consulta e a distração ser tanta, que a utente nem ligou.
nome ser solicitado para a consulta e a distração ser tanta, que a utente nem ligou.
Não
sei se por estar a atravessar uma fase em que me sinto extremamente
sensível, desgastada, mas o que é certo é que me senti
desconfortada, como se fosse uma ave rara caída do céu, num planeta
que não é o meu. Olhei à minha volta, e poucos vi como eu.
Grupos
de amigos sem conversa, apenas interessados nas mensagens, nos Ipad e
nesse sem número de modernices, que me senti num mundo de loucos!
Talvez
seja eu que estou a ficar louca, mas não.
Não
sou retrógrada. Concordo e aceito de bom grado a evolução, as
novas descobertas da tecnologia e até sou muito compreensiva e
condescendente com os jovens, pois este será (e já o é) o seu
mundo. Mas será que deixou de existir tempo para confraternizar,
olharem-se nos olhos e viver a amizade? Conversar e trocar ideias com
outras pessoas? Apenas lhes interessa um “novo
aparelhinho” que
acariciam com muito amor entre os seus dedos, como se o seu melhor
amigo afagassem!
“Abençoada
evolução (?)” que está a acabar com os valores sentimentais e
familiares, com os laços de ternura, carinho e amor que, na minha
perspectiva, são os únicos que nos fazem valer a pena viver!
Lourdes Henriques
Olá amiga Milú
ResponderEliminarQuando não podemos endireitar o mundo,vamos pé aqui, pé ali e se possivel aproveitar alguma coisa boa que ainda há! O sol,os passarinhos, as flores...as nossas crianças ! Vamos pensar nas coisas boas, esquecer as outras...BJS
Tem carradas de razão minha senhora. Mas se não fossem estas lamechices como é que os lamechas sobreviviam. Não seja má para eles, deixe-os lá no seu mundo. Eles sabem lá o que são coisas boas.
ResponderEliminarMinha boa amiga Lourdes,
ResponderEliminarConcordo inteiramente com tudo o que escreveu.
Penso que os jovens, já não saberiam viver sem os tais "aparelhinhos"como lhes chamou.
Usam e abusam, e ficam indiferentes aos graves riscos para a saúde que daí advêm, quando usados nos ouvidos, devido às radiações emitidas.
Beijinhos
Rosa
Quero agradecer à Luisa, Joaquina e Rosa a amabilidade dos vossos comentários.
ResponderEliminarDe facto não podemos mudar o mundo, mas a sensação que tenho é que muitas pessoas também não o querem mudar. Ao saber dos riscos que correm, com os conhecimentos avançados que existem hoje em dia, deveriam estar mais atentos a todos os malefícios que podem advir do uso indevido ou abusivo das tecnologias modernas.
Isto já nem pensando no afastamento humano que se está a notar entre as pessoas. Desaparecem quase por completo as brincadeiras ingénuas e sadias que as crianças tinham umas com as outras, numa alegria sem fim. Os pais e os filhos, por vezes tornaram-se estranhos dentro da mesma casa. E os Amigos, onde ficam? Se calhar alguns nem sabem o sabor que tem ter um Bom Amigo, uma Grande Amizade!
Não sou saudosista e sei que temos que nos adaptar ao mundo actual. Mas por vezes é difícil compreender ...
O futuro é dos jovens e eles viverão a sua realidade, bem diferente das nossas gerações.
Um abraço para todas estas amigas, da
Lourdes.
Tem muita razão amiga,a mim tambem me enerva ver a nossa juventude
ResponderEliminarpreza á quelas caixinhas. Quem tem a culpa os paizinhos.De pequenino se torce o pepino.
lisete
Concordo com muitos comentários já feitos . Como sempre acho que no
ResponderEliminarmeio é que está a virtude e ainda há muitos jovens que sabem viver sem ser só com as tais caixinhas e teclados.
Eles são generosos, estão mais atentos do que nós julgamos, mas nasceram, muitos deles em ambientes destruturados, sem um núcleo
familiar que é a base importante de uma sociedade.
Enfim mudaram-se os tempos e as vontades.
Por isso cabe a todos nós, pais, avós e sociedade em geral sermos os
primeiros a alertá-los, amá-los e sobretudo não desistirmos deles através dos nossos exemplos. Manuela