Hoje
apetece-me escrever sobre o coro, a minha perspectiva...
Interrompi
a minha actividade de "professor" de informática no Sobral
de Monte Agraço mas mantive-me ligado ao coro.
das atenções.
Esse
papel no coro é protagonizado pelo Pedro Sanguinhos.
Só
com imensa paciência e entrega é possível fazer o que ele faz. Com
muito gozo, acrescento! É um "dó" o que fazemos de "si",
"lá", oh Pedro!
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Autor: Luís de Camões |
Este
seu "dar" é bálsamo para a semana, melhor que qualquer
antidepressivo químico. Não acreditam?
Fico
admirado com a falta de adesão ao coro! É caso para dizer que somos
poucos...mas bons. Bons na intenção, bons na alegria do momento, na
compreensão que individualmente nada somos, bons na perseverança. E
trabalhamos para o resultado colectivo.
Porque
não há mais participação? Quero crer que por inibição de uns,
porque o "palco" não terá suficientes holofotes
individuais para outros, por incompatibilidade de horários ainda, ou
até por não quererem, o que é honesto.
Muitas
actividades para velhos (não tenho medo da palavra) são no sentido
da estimulação das capacidades individuais. Outras como o Teatro e
Coro por exemplo são mais que isso: estimulam as nossas
potencialidades individuais e fazem-nos despertar para o colectivo
como PESSOAS.
Gosto!
Afonso Faria
Eu tenho muita pena de ter desistido,mas vi que estava só a fazer numero,não tenho ouvido nem voz,com bastante pena minha,para desafinar o grupo é injusto.
ResponderEliminarlisete.
"É um "dó" o que fazemos de "si", "lá", oh Pedro!"
ResponderEliminarEstou completamente de acordo com o meu colega de coro, Afonso, no que diz brincando com as notas de música! Parabéns pelo seu Inteligente trocadilho ...
É de grande mérito, todo o trabalho feito com tanta dedicação e esforço, em prol de pessoas que muitas vezes nem teriam motivação alguma para sair de casa...
De facto, a aula de coro proporciona-nos não só a parte musical, como também a convivência divertida entre todos. Vivem-se momentos de alegria que nos ajudam a esquecer outros tantos das nossas vidas, não tão felizes ...
Somos todos diferentes uns dos outros e nem todos estão vocacionados para música, é certo. Mas quantos também nunca tiveram oportunidade, nem sequer experimentaram, e quem sabe, quantos talentos escondidos andam por aí ...
Experimentar não custa, e para quem dá de si como o faz o Prof. Pedro, é um estímulo.
Mas seja qual for a assistência que houver neste grupo, quero LOUVAR a dedicação e entrega com que abraçou este projecto, de uma forma tão séria, absoluta e humana.
E sei do que falo, pois a minha formação musical permite-me avaliar todo o seu trabalho. Não apenas como uma simples participante a quem pode soar bem ou mal a música. Tenho a noção de quantas horas tem que perder para poder fazer todo este trabalho com tanto esmero...
É pena que muito poucos o consigam avaliar! Talvez se o conseguissem, o grupo fosse bem maior ...
Mas tal como diz o colega Afonso "somos poucos mas ... bons".
Parabéns e obrigado por tudo o que nos oferece com tanta generosidade, Professor Pedro.
Obrigada colega Afonso pelo seu Excelente texto. O Professor Pedro merece-o.
Um abraço para os dois.
Lourdes.