E
mais um Dia D. Desta vez comemora-se o DIA DO PAI.
Se
se fala do Dia da Mãe com tanta relevância, acho muito justo que
igualmente se saliente o Dia do Pai.
Antigamente
a figura paterna impunha autoridade, quantas vezes até medo
camuflando-se com a ideia de respeito. O Pai era a pessoa que
trabalhava para a casa, que sustentava a mulher e os filhos, enquanto
esta era a “fada” – (quantas vezes escrava) – do lar.
Mas
na sociedade moderna as coisas já não funcionam da mesma forma.
Hoje em dia, numa grande maioria dos casos, o homem desempenha em
casa um papel paralelo ao da mulher, quer na participação das
tarefas caseiras, quer no tratamento dos filhos. E porquê? Pois
também a mulher deixou de ser o que era antigamente e passou a ter
uma ocupação fora de casa, o que lhe permite contribuir monetariamente para
o orçamento da casa e realização pessoal.
Ambos
trabalham fora de casa, por isso será muito justo que ambos
participem nas tarefas do lar.
E
tudo isto para dizer o quê?
Nos
tempos modernos (claro que não é a generalidade, mas numa grande
maioria), qualquer pai trata tão bem ou melhor dos filhos do que a
própria mãe. Substitui-a sem complexos nas tarefas que antigamente
só a ela diziam respeito. Não se amedrontam por ter que dar banho a
uma criança, dar-lhe o beberão ou mudar-lhe a fralda...
Por
isso acho muito certo que se comemore o DIA DO PAI com o mesmo
carinho e entusiasmo com que se comemora do DIA DA MÃE. Cada um à
sua maneira, mas ambos amam os filhos.
Mas
para mim, todos os dias são DIA DO PAI. Quantos pais velhinhos estão
esquecidamente solitários em casa ou “depositados” em lares, sem
que os filhos se lembrem que eles existem?
Que
este dia seja realmente vivido com muito Amor e Carinho por quem
ainda tem a ventura de ter um Pai neste mundo, mas que o mesmo se
repita por todos os dias do ano.
Deixo
o meu grande abraço a TODOS OS PAIS que visitarem este blogue.
Lourdes
Henriques